Assisti ao filme o Sorriso de Monaliza, que conta a história de uma professora apaixonada pela profissão que almeja mudar o mundo através dela. Confesso que quando entrei no magistério, não gostava da idéia de passar o dia com crianças, que na verdade era um medo de não dar conta. Este sentimento aumentou quando, sem ter o devido preparo, assumi o meu cargo de professora de educação infantil. No entanto, hoje me considero uma profissional realizada, e não me imagino mais fora da sala de aula. Me construi como professora lecionando, e hoje posso dizer que sou muito feliz, pois trabalho na melhor profissão do mundo: SOU PROFESSORA
Enfrento lutas diárias pra estar em sala de aula e muitas coisas me entristecem, mas quando estou com meus alunos, mesmo ainda não tendo sendo mãe, procuro tratá-los com o carinho que gostaria que meus filhos fossem tratados.
Hoje meu pai está completando 80 anos, e ele já está bastante debilitado, perdeu a visão há anos por causa da diabete, e só caminha com a nossa ajuda. Junto com a minha irmã, sei que dei o melhor presente que ele poderia ganhar, almoçando ao lado dele e da nossa mãe. Devido a correria do dia a dia e por trabalharmos longe, nem sempre conseguimos almoçar com eles, mesmo passando todas as tardes ao lado deles, já que trabalho somente no turno da manhã.
Isto pra mim define felicidade: Estar ao lado de quem amamos e fazer o que amamos!
sábado, 5 de dezembro de 2015
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
A Aprendizagem mais marcante do Segundo Semestre
Este segundo semestre foi muito intenso em relação a novas interdisciplinas e novos conteúdos. Sou uma pessoa que gosta muito de conhecer coisas novas, gosto muito de ler, e desde pequena, sou fissurada por livros. Lembro-me que quando tinha uns 11 anos a minha mão não dava conta de comprar gibis, mas mesmo assim, confesso que a interdisciplina de Fundamentos de Alfabetização me assustava um pouco. Não que eu achasse que não seria capaz de entende-la, mas pelo fato de trabalhar com uma turma de Maternal 2, onde as crianças tem em torno de 3 e 4 anos. Eu pensava: - Mas como vou trabalhar com alfabetização com alunos tão pequenos?
Durante a aula 8 a professora Ivany passou alguns slides referentes aos nossos aprendizados, e entre eles havia a seguinte citação:
“As crianças – todas as crianças, garanto estão dispostas para a aventura da aprendizagem inteligente. Estão fartas de ser tratadas como infradotadas ou como adultos em miniatura .São o que são e têm direito de ser o que são: seres mutáveis por natureza ,porque aprender e mudar é seu modo de ser no mundo. Entre o passado imperfeito e o futuro simples está o germe de um presente contínuo que pode gestar um futuro complexo, ou seja, novas maneiras de dar sentido (democrático e pleno) aos verbos ler e escrever.” (Ferreiro, 2002, p. 39)
Após ler o slide, ela falou: - A única missão da Educação Infantil, é fazer com que os nossos alunos se apaixonem pelos livros!
Eu saí desta aula realizada, pois meu projeto anual possui como tema da Maleta Viajante onde cada aluno uma vez por semana leva a maleta contendo um livro, um caderno de desenhos' e lápis de cor para casa e a família conta a história e faz um desenho sobre o livro com a criança. No dia seguinte, a criança reconta a história para os colegas na rodinha, com a ajuda do professor.
Sem saber, eu já trabalhava com a alfabetização desde o início do ano e, saber disto, foi muito gratificante e emocionante, tanto que, no dia seguinte, eu comentei com a minha supervisora sobre isso e ela me disse que quando viu o meu projeto anual comentou com a diretora: “- Que legal a idéia da Lucimar introduzindo a alfabetização nos alunos dela!”
Além disto, em uma das atividades, a professora nos proporcionou a oportunidade de trabalhar com Grupos Áulicos, e confesso que nunca havia trabalhado deste modo, e me surpreendi muito com o resultado da atividade, que consistia em achar o maior numero de crachás com o seu nome, sem a foto, e algumas alunas foram as primeiras a achar sem a minha ajuda e ainda auxiliaram os seus colegas, até mesmo aqueles que não eram de seu grupo.
Está atividade contribuiu muito para a aprendizagem deles, e os marcou também, tanto que eu mudei a forma de fazer a minha chamada, agora em vez de apenas perguntar quem veio e quem não veio, a cada aluno que eu chamo eles me pedem para procurar os seus crachás. Claro que tem alguns que vão pela sorte, mas a maioria já reconhece seu nome sem precisar ter a foto ao lado, e tenho duas alunas que além do crachá delas, ainda reconhecem de todos os colegas, ajudando-os.
No ano que vem eu pretendo trocar de nível, quero lecionar para uma turma de pré escola, e vou implantar este projeto da Maleta Viajante com os conteúdos e objetivos do nível que eu pegar. Sei que será um grande desafio, uma vez que trabalho há 4 anos com Maternal 2, mas sei que sou capaz, pois amo o que faço e assim eu sou feliz!
Como entender a Infância???
Atualmente as pesquisas e estudos analisam a infância de modo amplo, ou seja, não existem estudos específicos para cada tipo de infância. Os pesquisadores não estão dentro da sala de aula, convivendo com estas multíplas infâncias como nós professores.
Como se pode entender a infância deste jeito?
Não acredito que isto possa ser possível, já que a realidade das escolas nem sempre é levada em conta.
domingo, 29 de novembro de 2015
Histórias Étnico-raciais
Nunca havia percebido que os autores usam tendências diferentes para ensinar as crianças sobre a consciência negra através da construção de seus personagens negros.
Particularmente gosto muito de trabalhar com a história Menina Bonita do Laço de Fita, mas com certeza irei procurar as outras citadas na leitura para adicionar ao meu planejamento. Esta história se classifica na primeira tendência, pois a personagem principal é negra e o desfecho da história se dá quando a mãe explica que ela é pretinha por que seus antepassados também eram.
Na segunda tendência o enredo se dá através de situações do cotidiano das pessoas e a explicação do porque as pessoas negras possuem esta cor, também está na ancestralidade.
A terceira tendência me deixou curiosa a ler seus livros, pois geralmente tem um tema de auto ajuda, trazendo sempre uma lição para o leitor de como agir com o outro.
Eu sempre digo isto para meus alunos, quando existe alguma disputa ou agressão entre eles: nunca devemos fazer para o outro, aquilo que não queremos para a gente.
Infância Soft
Antes de assumir meu concurso, trabalhei por 9 anos em uma loja de fotografia, e certo dia o fotógrafo me perguntou se eu sabia o porque os clientes não queriam que seus filhos saíssem chorando nas fotos, e eu respondi que era por que queriam que seus filhos aparecessem alegres nas fotos, e ele me falou que não, que era por que os pais queriam demonstrar que eram bons pais, que as crianças foram bem cuidadas quando pequenas, que eram crianças felizes.
A leitura da semana 6 me fez lembrar desta conversa, que apesar de não ter sido em uma escola, foi muito pedagógica. A publicidade faz com que os pais pensem assim, ao usar imagens de bebês fofinhos e sorridentes nas propagandas, está é a infância Soft, a infância retratada nas propagandas.
Lembro-me que na época falei pra ele, mas muitas vezes a criança está chorando e a foto está linda, por que as crianças também choram e ele me respondeu: mas não é isto que a mídia mostra.
Erotização na publicidade infantil
Na aula 5 de Infâncias, estudamos a erotização nas propagandas infantis, e fiquei pensando no quanto as crianças tem perdido esta fase tão bonita da vida.
As meninas estão usando salto alto e maquiagem cada vez mais cedo, e os meninos partindo para brincadeiras de lutas, o que causa ferimentos muitas vezes.
E qual a nossa missão como professores? Como agir quando uma menina chega na escola maquiada e usando salto alto?
Isto me fez lembrar de uma aluna de dois anos atras, que estava esperando a mãe para ir embora, e as mochilas dos colegas de outra turma estavam no corredor onde ela estava aguardando, a pessoa que deveria estar supervisionando ela, estava atendendo outra mãe, e quando eu cheguei ela escondeu um objeto, e eu perguntei o que ela estava escondendo, então ela me mostrou um esmalte, quando eu perguntei se era dela, ela disse que sim então disse pra guardar na sua mochila. Algum tempo depois, a outra professora chegou para cuidar da turma dela, então fui bater meu ponto e a menina pegou o esmalte e voltou a mexer em uma das mochilas. Neste momento a professora me chama e me mostra o esmalte que a menina havia pego da mochila da colega da pré-escola. Então chamei ela e conversei dizendo que não podíamos pegar algo que não é nosso, que isto era muito feio, e ela me prometeu que não faria mais.
Com esta atividade, fiquei pensando: a que ponto a publicidade influencia as nossas crianças, fazendo até mesmo que peguem o que não é seu para suprir seus desejos.
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Livro Freud e a Educação de Maria Cristina Kupfer - O Mestre do Impossível
A leitura deste livro me prendeu muito, tanto que quando comecei a ler, não consegui parar. Saber um pouco da história da vida de Freud, como ele começou seus estudos, a importância que a família dele deu a sua vontade de estudar, me fez entender um pouco por que existem tantas pessoas apaixonadas pelas idéias deste grande estudioso, e confesso que me apaixonei também.
Apesar de Freud não ter estudado diretamente a educação, suas contribuições para ela foram enormes. O estudo das Fases de desenvolvimento sexual é um grande exemplo disto.
Destaco aqui um pequeno trecho do livro, onde a autora nos explica um pouco disto:
"Assim, Freud revela que a pulsão sexual, tal como a vemos em ação em um adulto, é na verdade composta daquelas pulsões parciais, cuja ação se observa nas preliminares de qualquer ato
sexual. Antes do advento e do domínio do interesse genital, tais pulsões parciais são vividas livremente pela criança, cujo interesse pela questão genital – pela cópula propriamente dita – ainda não foi despertado." (KUPFER, 1989, p. 41)
A criança é instigada pelos seus instintos sexuais, não pelo fim reprodutivo propriamente dito, mas pelo que lhe traz prazer.
A idéia de transferência, citada na leitura, me fez pensar em como somos importantes como educadores, muitas vezes tão importantes quanto os próprios pais.
""No decorrer do período de latência, são os professores e geralmente as pessoas que têm a
tarefa de educar que tomarão para a criança o lugar dos pais, do pai em particular, e que herdarão os sentimentos que a criança dirigia a esse último na ocasião da resolução do complexo de
Édipo. Os educadores, investidos da relação afetiva primitivamente dirigida ao pai, se beneficiarão da influência que esse último exercia sobre a criança." (KUPFER, 1989, p. 85)
Acredito que temos que usar esta transferência a nosso favor, uma vez que o carinho e afeto são essenciais na educação, principalmente na fase da Educação Infantil, àrea em que atuo. As crianças desta fase, passam a maior parte de seu tempo na escola, com os colegas e professores, enquanto seus pais vão em busca do sustento.
Geralmente, quando possuem pais e mães, estes acabam não sendo presentes na vida dos seus filhos, cabendo a nós professores, suprir esta falta de carinho, deixando sempre claro para as crianças o papel que ali desempenhamos.
Apesar de Freud não ter estudado diretamente a educação, suas contribuições para ela foram enormes. O estudo das Fases de desenvolvimento sexual é um grande exemplo disto.
Destaco aqui um pequeno trecho do livro, onde a autora nos explica um pouco disto:
"Assim, Freud revela que a pulsão sexual, tal como a vemos em ação em um adulto, é na verdade composta daquelas pulsões parciais, cuja ação se observa nas preliminares de qualquer ato
sexual. Antes do advento e do domínio do interesse genital, tais pulsões parciais são vividas livremente pela criança, cujo interesse pela questão genital – pela cópula propriamente dita – ainda não foi despertado." (KUPFER, 1989, p. 41)
A criança é instigada pelos seus instintos sexuais, não pelo fim reprodutivo propriamente dito, mas pelo que lhe traz prazer.
A idéia de transferência, citada na leitura, me fez pensar em como somos importantes como educadores, muitas vezes tão importantes quanto os próprios pais.
""No decorrer do período de latência, são os professores e geralmente as pessoas que têm a
tarefa de educar que tomarão para a criança o lugar dos pais, do pai em particular, e que herdarão os sentimentos que a criança dirigia a esse último na ocasião da resolução do complexo de
Édipo. Os educadores, investidos da relação afetiva primitivamente dirigida ao pai, se beneficiarão da influência que esse último exercia sobre a criança." (KUPFER, 1989, p. 85)
Acredito que temos que usar esta transferência a nosso favor, uma vez que o carinho e afeto são essenciais na educação, principalmente na fase da Educação Infantil, àrea em que atuo. As crianças desta fase, passam a maior parte de seu tempo na escola, com os colegas e professores, enquanto seus pais vão em busca do sustento.
Geralmente, quando possuem pais e mães, estes acabam não sendo presentes na vida dos seus filhos, cabendo a nós professores, suprir esta falta de carinho, deixando sempre claro para as crianças o papel que ali desempenhamos.
Referências:
KUPFER, Maria Cristina. Freud e a educação. O mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 1989.
domingo, 15 de novembro de 2015
Blog, um espaço de inter-relações
Havia me atrasado com as minhas postagens, por motivos particulares, mas hoje finalmente consegui colocar todas as postagens em dia.
Passados dois semestres, ainda tenho dificuldades em comentar os blogs das colegas que não tenho muito contato, principalmente das colegas que entraram neste semestre. Percebi que muitas ainda estão com atrasos nas postagens. Eu consegui atualizar, pois fiz anotações enquanto fazia as atividades e fui atualizando por interdisciplinas. Mas não quero deixar mais acumular, pois mesmo fazendo anotações, se torna muito difícil lembrar de todas as aprendizagens.
Escrita Coletiva
Através de uma nova ferramenta, o Google Groups, tivemos a oportunidade de interagir uma com as outras, construindo um lindo romance. Confesso que no início todas tivemos dificuldades, para entender como usar a nova ferramenta, mas depois isto foi superado, e interagimos bastante na construção da história.
A experiência de continuar a história foi muito boa! A cada rodada eu ficava mais curiosa para saber o que as colegas iriam colocar, para que eu desse continuidade, e ao mesmo tempo, queria saber o que elas escreveram a partir do que escrevi.
A experiência de continuar a história foi muito boa! A cada rodada eu ficava mais curiosa para saber o que as colegas iriam colocar, para que eu desse continuidade, e ao mesmo tempo, queria saber o que elas escreveram a partir do que escrevi.
Consequências da fixação nas fases de desenvolvimento Psicosexual
Como professores, temos que ter muito cuidado para que nossos alunos não se fixem nas fases de desenvolvimento psicossexual. As consequências, caso isto aconteça, marcarão o indivíduo pela vida inteira. Segue abaixo alguns exemplos, de acordo com as fases:
- Fase de Latência: A identificação com os grupos de amigos poderá levar o adolescente que não teve um apoio, a se tornar um usuário de drogas...
Informações estraídas do site:
http://jus.com.br/artigos/18760/a-importancia-das-fases-psicossexuais-do-desenvolvimento-infantil-segundo-freud-para-melhor-proteger-o-psiquismo-da-crianca-e-do-adolescente
Eu tenho um exemplo de adulto fixado na fase oral dentro de casa. Meu esposo, quando tinha 2 anos perdeu a sua avó, por quem era criado. Desde então ele rói unhas compulsivamente, muitas vezes fazendo com que seus dedos sangrem, de tanto roer.
- Fase Oral: O Adulto poderá desenvolver hábitos como fumar, falar demais, roer as unhas, comer em demasia...
- Fase Anal: Repressões nesta fase, Repressões nesta fase geram, em regra, constipações intestinais, onde presencia em adultos visível racionalização: "quando viajo não consigo fazer cocô".- Fase Fálica: Obsessão amorosa- Fase de Latência: A identificação com os grupos de amigos poderá levar o adolescente que não teve um apoio, a se tornar um usuário de drogas...
Informações estraídas do site:
http://jus.com.br/artigos/18760/a-importancia-das-fases-psicossexuais-do-desenvolvimento-infantil-segundo-freud-para-melhor-proteger-o-psiquismo-da-crianca-e-do-adolescente
Eu tenho um exemplo de adulto fixado na fase oral dentro de casa. Meu esposo, quando tinha 2 anos perdeu a sua avó, por quem era criado. Desde então ele rói unhas compulsivamente, muitas vezes fazendo com que seus dedos sangrem, de tanto roer.
Freud - Sexualidade - Educação - parte 2
Atualmente, a maioria dos meus alunos está com 4 anos de idade. Período em que se inicia a fase Fálica. Alguns já apresentam caracteristicas desta fase, como tocar os órgãos genitais, e fazer perguntas de por que o menino tem "pinto" e a menina não.
Confesso que muitas vezes passamos por "saias justas" nesta fase, mas é muito importante que saibamos como agir, para que a criança não fique traumatizada, e mais tarde venha a se fixar nesta fase.
Freud - Sexualidade - Educação
Freud não fez estudos específicos relacionados a educação, mas estudou muito sobre a sexualidade infantil, não de forma erótica, mas em forma de autodescobrimento. Através do prazer a criança descobre o mundo, primeiro através da boca (Fase Oral), onde quando bebê, descobre o mundo através da boca. A fase se passa na idade de 0 a 1 ano aproximadamente.
Depois vêm a fase Anal, onde a criança deixa as fraldas, e começa a controlar as fezes, que se passa durante o período de 2 a 4 anos aproximadamente.
Seguida pela fase Fálica quando a criança atinge 4 anos indo até os 6 anos aproximadamente, quando ela volta-se para a região genital. Nesta fase tanto meninos quanto meninas acham que possuem pênis, é quando as meninas desenvolvem a teoria da castração, achando que seu pênis lhe foi arrancado.
É nesta fase também, que as crianças desenvolvem o complexo de Édipo, onde o menino passa a apresentar uma atração pela mãe e rivalizar com o pai e a menina faz o inverso.
Depois vêm a fase de Latência, caracterizada especialmente pelo deslocamento da libido da sexualidade, para atividades sociais. É onde a criança começa a gastar suas energias com atividades sociais e escolares. Período de 6 aos 11 anos aproximadamente.
Tirinhas do autor Pacha Urbano, que busca retratar a figura Paterna de Freud o Pai da Psicanálise. As tirinhas nasceram há 3 anos em um caderna de desenhos em uma aula de Psicanálise na universidade.
Depois vêm a fase Anal, onde a criança deixa as fraldas, e começa a controlar as fezes, que se passa durante o período de 2 a 4 anos aproximadamente.
Seguida pela fase Fálica quando a criança atinge 4 anos indo até os 6 anos aproximadamente, quando ela volta-se para a região genital. Nesta fase tanto meninos quanto meninas acham que possuem pênis, é quando as meninas desenvolvem a teoria da castração, achando que seu pênis lhe foi arrancado.
É nesta fase também, que as crianças desenvolvem o complexo de Édipo, onde o menino passa a apresentar uma atração pela mãe e rivalizar com o pai e a menina faz o inverso.
Depois vêm a fase de Latência, caracterizada especialmente pelo deslocamento da libido da sexualidade, para atividades sociais. É onde a criança começa a gastar suas energias com atividades sociais e escolares. Período de 6 aos 11 anos aproximadamente.
Tirinhas do autor Pacha Urbano, que busca retratar a figura Paterna de Freud o Pai da Psicanálise. As tirinhas nasceram há 3 anos em um caderna de desenhos em uma aula de Psicanálise na universidade.
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Desafios da Educação no Século 21
Além de paixão pela profissão, hoje em dia temos que ter muito "jogo de cintura" para encarar a sala de aula todos os dias.
Na Educação Infantil, assim como em todas as etapas da formação escolar, a carência afetiva, se torna um grande obstáculo para a aprendizagem. Muito além de educadores, diversas vezes temos que ocupar o lugar e pais e mães.
Fora as dificuldades intelectuais de aprendizagens, que muitas vezes encaminhamos para profissionais especializados, e ou não conseguimos vagas, ou os devidos profissionais não dão o atendimento necessário à criança.
Nesta semana fui chamada ao Centro de Atenção ao Educando, para conversar com a psicologa sobre uma aluna que e havia encaminhado, por ela ter presenciado diversas divergências na sua família. Era visto na conversa, que a profissional iria desligar a aluna do Centro, por achar que ela não precisava de uma atenção especial. Acredito que por ter muitos pacientes para atender, ela não deu a devida importância ao caso, chegando ao extremo de me perguntar: - O que você quer que eu faça, que atitude você quer que eu tenha como psicologa em relação a este caso. E na hora eu só consegui responder para ela: - A Senhora que é a profissional.
Atualmente, a nossa profissão é a mais desvalorizada no país, e confesso que isto me entristece, pois temos que estar sempre nos atualizando em busca da qualidade do ensino, e geralmente não somos reconhecidos, por este esforço. Muitas vezes temos que trabalhar de 40 a 60 horas semanais para conseguir pagar as contas em dia.
Enfim, somos constantemente enfrentados, desafiados, e as barreiras são inumeras para seguir na profissão, mas quando um professor faz seu trabalho com amor e paixão, ele é capaz de "mover o céu e a terra" pela educação. Desde que assumi o meu cargo, jamais me arrependi de ter escolhido, ou melhor de ter sido escolhida por esta profissão, que considero a mais linda do mundo.
Encerro este post, com esta frase que gosto muito, de autor desconhecido.
Na Educação Infantil, assim como em todas as etapas da formação escolar, a carência afetiva, se torna um grande obstáculo para a aprendizagem. Muito além de educadores, diversas vezes temos que ocupar o lugar e pais e mães.
Fora as dificuldades intelectuais de aprendizagens, que muitas vezes encaminhamos para profissionais especializados, e ou não conseguimos vagas, ou os devidos profissionais não dão o atendimento necessário à criança.
Nesta semana fui chamada ao Centro de Atenção ao Educando, para conversar com a psicologa sobre uma aluna que e havia encaminhado, por ela ter presenciado diversas divergências na sua família. Era visto na conversa, que a profissional iria desligar a aluna do Centro, por achar que ela não precisava de uma atenção especial. Acredito que por ter muitos pacientes para atender, ela não deu a devida importância ao caso, chegando ao extremo de me perguntar: - O que você quer que eu faça, que atitude você quer que eu tenha como psicologa em relação a este caso. E na hora eu só consegui responder para ela: - A Senhora que é a profissional.
Atualmente, a nossa profissão é a mais desvalorizada no país, e confesso que isto me entristece, pois temos que estar sempre nos atualizando em busca da qualidade do ensino, e geralmente não somos reconhecidos, por este esforço. Muitas vezes temos que trabalhar de 40 a 60 horas semanais para conseguir pagar as contas em dia.
Enfim, somos constantemente enfrentados, desafiados, e as barreiras são inumeras para seguir na profissão, mas quando um professor faz seu trabalho com amor e paixão, ele é capaz de "mover o céu e a terra" pela educação. Desde que assumi o meu cargo, jamais me arrependi de ter escolhido, ou melhor de ter sido escolhida por esta profissão, que considero a mais linda do mundo.
Encerro este post, com esta frase que gosto muito, de autor desconhecido.
A Criação da FEBEM - Fundação Casa
Ao ver uma linha do tempo da Educação no Brasil, lembrei-me de um filme que assisti há um tempo atrás, chamado O Contador de Histórias (2009), que fala sobre a criação da FEBEM. O que foi criada inicialmente como uma instituição de ensino, onde o governo militar da época, publicava propagandas incentivando os pais a internarem seus filhos na FEBEM para se tornarem doutores.
Devido ao regime severo da instituição, logo o local se tornou um depósito de crianças e adolescentes infratores.
Acredito que a criação desta fundação, teve uma grande influência na educação dos dias atuais. A educação rígida aplicada pelos militares, nos ensina como não devemos agir em sala de aula. Meus pais ainda receberam este tipo de educação, frequentemente aplicada nas escolas da época, com castigos físicos e psicológicos, o que influenciou diretamente para que eles evadissem a escola tão cedo. Porém nestes tempos, a criança saia da escola, mas ficava sob a responsabilidade da mãe, que geralmente cuidava da casa e dos filhos, e se precisasse trabalhar, como era o caso dos meus avós, os filhos iriam juntos, e geralmente começavam a trabalhar desde muito cedo, e não existia tanta criminalidade.
Hoje em dia várias leis foram criadas para que as nossas crianças não passem mais por isto, mas é muito triste saber que algumas tiveram que passar, para chegar onde estamos hoje. Atualmente quando as crianças abandonam a escola, vários órgãos são acionados para fazer com que ela volte, mas quando ela não volta, geralmente cai na criminalidade, pois não tem ninguém que zele por ele.
Devido ao regime severo da instituição, logo o local se tornou um depósito de crianças e adolescentes infratores.
Acredito que a criação desta fundação, teve uma grande influência na educação dos dias atuais. A educação rígida aplicada pelos militares, nos ensina como não devemos agir em sala de aula. Meus pais ainda receberam este tipo de educação, frequentemente aplicada nas escolas da época, com castigos físicos e psicológicos, o que influenciou diretamente para que eles evadissem a escola tão cedo. Porém nestes tempos, a criança saia da escola, mas ficava sob a responsabilidade da mãe, que geralmente cuidava da casa e dos filhos, e se precisasse trabalhar, como era o caso dos meus avós, os filhos iriam juntos, e geralmente começavam a trabalhar desde muito cedo, e não existia tanta criminalidade.
Hoje em dia várias leis foram criadas para que as nossas crianças não passem mais por isto, mas é muito triste saber que algumas tiveram que passar, para chegar onde estamos hoje. Atualmente quando as crianças abandonam a escola, vários órgãos são acionados para fazer com que ela volte, mas quando ela não volta, geralmente cai na criminalidade, pois não tem ninguém que zele por ele.
Ainda sobre trabalhar com infâncias Diversas
Durante esta semana, iniciei um projeto sobre a diversidade cultural. Após ler a história Menina Bonita do Laço de Fita, meus pequenos deram um show de consciência multicultural.
Quando acabei de contar a história, e expliquei que a menina era "pretinha" por que sua mãe, sua avó e seus familiares eram assim, e a gente é parecido com os nossos parentes. Ao acabar de falar um de meus alunos falou: - Profª Sabia que eu sou parecido com a minha tia! E eu perguntei por que, e ele me respondeu: Porque ela é preta e eu sou preto, assim como a minha mãe e o meu pai! Foi quando eu decidi pegar o celular e gravar ele falando. Segue o vídeo:
Quando acabei de contar a história, e expliquei que a menina era "pretinha" por que sua mãe, sua avó e seus familiares eram assim, e a gente é parecido com os nossos parentes. Ao acabar de falar um de meus alunos falou: - Profª Sabia que eu sou parecido com a minha tia! E eu perguntei por que, e ele me respondeu: Porque ela é preta e eu sou preto, assim como a minha mãe e o meu pai! Foi quando eu decidi pegar o celular e gravar ele falando. Segue o vídeo:
A evolução da Educação ao longo dos tempos
Podemos dizer que o Sistema Educacional Brasileiro, mudou muito ao longo dos tempos. O que iniciou sendo responsabilidade da Igreja, passou pelo governo, e hoje podemos dizer que é obrigação da família. Digo isto, uma vez que as leis criadas pelo nosso governo, obrigam as famílias a manter as crianças em idade escolar, frequentando as instituições de ensino.
O que antes era um ensino rígido e rigoroso, com direito a castigos Físicos e Psicológicos, hoje está bem mais brando. Porém ainda temos um longo caminho a percorrer.
As escolas, principalmente as de Educação Infantil, infelizmente ainda são vistas como um lugar para deixar os filhos enquanto os pais trabalham. A mãe que antes ficava em casa zelando a criança, hoje está saindo cada vez mais cedo em busca do sustento, consequentemente, o bebê entra bem mais cedo na escola, geralmente com 3 ou 4 meses.
Precisamos mudar isto, fazendo com que a família veja na escola um lugar de aprendizagens e novas descobertas, e cabe a nós professores, aproximar a família da escola, fazer com que os pais vejam que as crianças não são somente "depositadas" enquanto eles trabalham.
Para que isto aconteça, é necessário cada vez mais que seja proporcionado encontros e reuniões, além das conversas diárias com os pais.
O que antes era um ensino rígido e rigoroso, com direito a castigos Físicos e Psicológicos, hoje está bem mais brando. Porém ainda temos um longo caminho a percorrer.
As escolas, principalmente as de Educação Infantil, infelizmente ainda são vistas como um lugar para deixar os filhos enquanto os pais trabalham. A mãe que antes ficava em casa zelando a criança, hoje está saindo cada vez mais cedo em busca do sustento, consequentemente, o bebê entra bem mais cedo na escola, geralmente com 3 ou 4 meses.
Precisamos mudar isto, fazendo com que a família veja na escola um lugar de aprendizagens e novas descobertas, e cabe a nós professores, aproximar a família da escola, fazer com que os pais vejam que as crianças não são somente "depositadas" enquanto eles trabalham.
Para que isto aconteça, é necessário cada vez mais que seja proporcionado encontros e reuniões, além das conversas diárias com os pais.
Trabalhando com diversos tipos de infâncias no mesmo ambiente escolar
Com a leitura do texto Maquinaria Escolar, pude pensar no quanto é difícil lidar com as diferentes infâncias que habitam nossa sala de aula, uma vez que a criança é reflexo do meio onde vive.
Por isto é de extrema importância conhecer a realidade destas infâncias, por mais difícil que seja, inteirar a escola com o meio em que as crianças habitam é fundamental.
Em um país de proporções continentais como o nosso, habitado por descendentes de inúmeros tipos de imigrantes, conhecer a realidade e as idéias de cada aluno, não é uma tarefa nada fácil, mas acredito que na Educação Infantil, temos mais caminhos para conseguir isto, já que as crianças desta idade, falam mais sobre sua realidade com mais facilidade.
Abaixo segue uma foto da minha turminha multicultural.
Como professores, geralmente nos deparamos com realidades tristes, e não é nada fácil saber lidar com elas. Na turma com que trabalho, existem casos de pais separados, mãe que rejeitou o filho e o pai está preso, filhos de traficantes, pais que não aceitam auxilio para os seus filhos, mãe que leva a criança no primeiro horário e busca no ultimo (para se livrar do filho, já que não trabalha), entre outros...
E como lidar com estas realidades, que entram em conflito com crianças que tem pais presentes e condições financeiras elevadas, convivendo no mesmo ambiente?
Acredito que como professores, temos que achar meios diferenciados para envolver as crianças na aprendizagem. Isto não é privilegiar alguns, e sim dar oportunidades iguais para que todos atinjam o mesmo nível de conhecimento.
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
A importância do brincar na Educação Infantil
Sabemos que na Educação Infantil, as brincadeiras são essenciais. Mas não se trata apenas de colocar as crianças num tapete, e dar brinquedos diversificados, para que eles brinquem entre si.
O Professor de Educação Infantil, tem que "colocar a mão na massa", ou seja, tem que brincar junto com as crianças, seja de casinha com as meninas, carrinho com os meninos ou de brincadeiras dirigidas como a História da Serpente, Ovo Choco, Quem comeu pão...
As minhas aulas são inspiradas na frase: A criança aprende brincando, e brincando ela é feliz. Escutei esta frase de uma professora do curso Normal, e jamais esqueci, não sei se ela tem algum autor conhecido, mas acho muito verdadeira.
Abaixo segue uma foto tirada enquanto brincávamos de História da Serpente.
O Professor de Educação Infantil, tem que "colocar a mão na massa", ou seja, tem que brincar junto com as crianças, seja de casinha com as meninas, carrinho com os meninos ou de brincadeiras dirigidas como a História da Serpente, Ovo Choco, Quem comeu pão...
As minhas aulas são inspiradas na frase: A criança aprende brincando, e brincando ela é feliz. Escutei esta frase de uma professora do curso Normal, e jamais esqueci, não sei se ela tem algum autor conhecido, mas acho muito verdadeira.
Abaixo segue uma foto tirada enquanto brincávamos de História da Serpente.
Crianças da Geração Atual
Nesta semana uma mãe de um aluno, me perguntou qual era o número do meu "Wats", pois o filho dela via a irmã conversando com a professora dela através do aplicativo, e ele também queria, falar com a professora dele.
Esta é uma característica, marcante da geração atual: o uso da tecnologia, até pelas classes mais baixas.
Dificilmente vamos encontrar uma pessoa que não tenha uma conta no Facebook ou no Watsap. Nossos alunos estão cada vez mais tecnológicos, e temos que usar isto ao nosso favor, seja para propiciar novos conhecimentos, ou para aproximar a família da escola.
Na figura abaixo, vemos uma charge de como NÂO podemos agir, como "múmias formadas", que cruzam os braços diante da tecnologia.
Esta é uma característica, marcante da geração atual: o uso da tecnologia, até pelas classes mais baixas.
Dificilmente vamos encontrar uma pessoa que não tenha uma conta no Facebook ou no Watsap. Nossos alunos estão cada vez mais tecnológicos, e temos que usar isto ao nosso favor, seja para propiciar novos conhecimentos, ou para aproximar a família da escola.
Na figura abaixo, vemos uma charge de como NÂO podemos agir, como "múmias formadas", que cruzam os braços diante da tecnologia.
Educar uma Infância Pós Moderna
A criança já é inserida na sociedade cheia de vontades, ela agora opina, escolhe e exige. E como as educar?
Esta tarefa me parece um tanto difícil, em uma sociedade onde os pais deixam as crianças muito cedo na escola, seja para trabalhar em busca do sustento da família, ou apenas para ter um tempo livre sem os filhos por perto.
Além de estarem cheias de vontade, a criança atual se torna um tanto carente. Tenho observado isto frequentemente em minha turma, mas vejo que em um menino esta carência está influenciando diretamente na sua vida social. Ele tem um histórico bastante triste, onde foi abandonado pela mãe quando bebê, e o pai está preso, sendo ele e os irmãos assumidos pelo avô paterno. Na época ele adotou a sua professora como mãe, porém neste ano a "professora mãe", mudou-se para outro município, ocasionando mais uma perda para esta criança. Acho importante grifar, que o avô não trabalha fora, e leva o menino no primeiro horário que a escola abre, até a hora que a escola fecha.
Desde que assumi a turma, ele se demonstra um tanto egoísta, e reage fisicamente quando é contrariado pelos colegas e professores, sempre exigindo que seja feita as suas vontades. Porém nos últimos dias, ele tem tido crises de choro, onde pede pela "professora mãe" e pelo avô. Na primeira vez que ele reagiu de forma agressiva com os colegas, levei ele para conversar com a Orientadora Educacional da Escola, e ele "desmanchou-se" em lágrimas, dizendo estar com saudades da "professora mãe". Desde então, procuro suprir esta carência com muito carinho. Sempre que vejo ele tristinho, coloco no colo e na hora do sono, faço questão de ficar ao seu lado.
Na sociedade atual, muito além de professores, temos que ser "pais e mães" para tentar suprir a carência que estas "crianças cheias de vontade" possuem.
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Fatores que influenciam no processo de Alfabetização
A escola onde trabalho é predominantemente frequentada por alunos de classe social baixa. Em sua maioria, os alunos só tem contato com o mundo das letras na escola. Acredito que este é o principal fator que influenciará na alfabetização deles.
Para combater isto, meu projeto anual é a Maleta Viajante, onde uma vez por semana, um aluno leva a maleta (que contém um livro, um caderno de desenhos e lápis de cor) para casa. A família se compromete em ler a história com o aluno, e fazer um desenho com ele no caderno de desenhos. No dia seguinte, o aluno reconta a história juntamente com o professor para seus colegas.
Para combater isto, meu projeto anual é a Maleta Viajante, onde uma vez por semana, um aluno leva a maleta (que contém um livro, um caderno de desenhos e lápis de cor) para casa. A família se compromete em ler a história com o aluno, e fazer um desenho com ele no caderno de desenhos. No dia seguinte, o aluno reconta a história juntamente com o professor para seus colegas.
Além disso, procuro sempre levar revistas para a sala de aula, para que os alunos possam folhar, ver as gravuras, e assim ter mais um contato com a literatura escrita.
Importância da Leitura de histórias para as crianças na Alfabetização.
Confesso que quando me deparei com a interdisciplina de Fundamentos da Alfabetização, fiquei um pouco assustada, por pensar em como eu iria trabalhar a alfabetização com crianças tão pequenas. Mas saí da ultima aula, simplesmente encantada. Principalmente quando a professora Ivany nos falou sobre a real missão da Educação Infantil na Alfabetização: FAZER COM QUE AS CRIANÇAS SE APAIXONEM PELOS LIVROS.
Meu Projeto Anual consiste em levar histórias aos alunos, e com esta frase da professora, me senti realizada, pois acredito que estou cumprindo a minha missão.
Nas fotos abaixo, estou contanto a história do Gato Xadrez, através do fantoche e do Livro gigante.
Meu Projeto Anual consiste em levar histórias aos alunos, e com esta frase da professora, me senti realizada, pois acredito que estou cumprindo a minha missão.
Nas fotos abaixo, estou contanto a história do Gato Xadrez, através do fantoche e do Livro gigante.
Idéias de Emilia Ferreiro
As idéias de Emilia Ferreiro são de extrema importância na alfabetização, mas principalmente na Educação Infantil, destaco as seguintes:
1º - A alfabetização não é um processo estritamente
escolar: É em casa que as crianças aprendem a ler o mundo em que habitam.
Muitas vezes na hora da rodinha, recebo relatos minuciosamente detalhados,
sobre o que aconteceu com os meus alunos em casa, se aconteceu algo de
diferente, o que comeram, se passearam ou ficaram em casa... Esta é a primeira
forma de leitura do mundo.
2º - Cada criança tem uma forma diferente de aprender e cabe
a nós professores descobrir qual é a melhor forma para cada aluno: Na minha
turma de Maternal 2, já tenho alguns alunos com 4 anos que estão começando a
identificar e até copiar as primeiras letras, mas ao mesmo tempo, tenho alunos
com muita dificuldade em relatar o que acontece no seu mundo, muitas vezes por
timidez.
3º - No mundo atual é com os professores que as crianças
mais convivem durante o dia: Na Educação Infantil, muitas vezes vemos as mães
virem de pijama deixarem seus filhos na escola, e voltam para a casa para
dormir, buscando eles somente no ultimo horário. Ou seja, geralmente o único
carinho que estas crianças recebem são de seus professores na escola, pois os
pais querem mais é se verem “livres” dos filhos, cabendo a nós ampará-los com o
carinho que falta em casa.
4º - Toda sala de aula deve ter uma biblioteca a
disposição das crianças: Incentivar a leitura desde muito pequenos é de extrema
importância. Na minha sala, não tenho uma biblioteca a disposição das crianças,
mas pelo menos 2 vezes na semana disponibilizo livros e revistas para que eles
possam folhar, e trabalho com o projeto da Maleta Viajante, onde um aluno por
vez, leva a maleta com um livro dentro e um caderno de desenhos. Em casa, algum
familiar tem a missão de contar a história para a criança e ajudá-la a fazer um
desenho sobre a história, e no dia seguinte a criança reconta a história para
os seus colegas, com a ajuda do professor.
5º - Não existe idade certa para alfabetizar: Cada criança
evolui de uma maneira diferente, algumas precisam de menos estímulo outras de
mais. Eu ingressei na 1ª série sem ter freqüentado pré escola, e já sabia
escrever meu nome e identificava algumas letras. A escrita pra mim veio de
forma natural, era uma coisa que eu queria muito aprender. Mas este gosto, não
acontece com todas as crianças, algumas precisam de mais estímulos para
aprender, outras de menos, como a minha aluna de 4 anos, que já reconhece
algumas letras e está quase escrevendo seu nome sozinha.
Leitura do Mundo
Na terceira aula de Alfabetização, tivemos a oportunidade de comparar dois textos, um Poema de Ricardo Azevedo e o outro um texto de Paulo Freire, estabelecendo uma relação entre os dois. Ambos falavam da leitura do mundo, o primeiro sobre a leitura do mundo e suas características e o segundo sobre a leitura do mundo na alfabetização.
Como professores, temos a obrigação de ler o mundo da criança na sala de aula, e usar isto como um meio de levar a criança a aprendizagem.
Após fazer a atividade, me veio a cabeça uma atividade que fiz durante a Semana Farroupilha, onde um de meus alunos levou a vaca parada que ele pratica laço, para ensinar os colegas. A atividade além de muito prazerosa para ambos, fez com que todos nós tivéssemos uma vivência do mundo dele.
Como professores, temos a obrigação de ler o mundo da criança na sala de aula, e usar isto como um meio de levar a criança a aprendizagem.
Após fazer a atividade, me veio a cabeça uma atividade que fiz durante a Semana Farroupilha, onde um de meus alunos levou a vaca parada que ele pratica laço, para ensinar os colegas. A atividade além de muito prazerosa para ambos, fez com que todos nós tivéssemos uma vivência do mundo dele.
sábado, 26 de setembro de 2015
Mecanismos de defesa
São formas de fugirmos da realidade. No gráfico abaixo seguem alguns exemplos.
Gráfico extraído de: http://projetostematicos.pbworks.com/w/page/19300537/Mecanismo%20de%20Defesa%20Sociais
Gráfico extraído de: http://projetostematicos.pbworks.com/w/page/19300537/Mecanismo%20de%20Defesa%20Sociais
Infâncias nas Mídias
Ao fazer a pesquisa solicitada pela interdisciplina, localizei um artigo sobre o tema no site http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0438.html, que faz uma comparação entre a infância antiga e a contemporânea. Na imagem abaixo, podemos ver claramente a diferença, na infância antiga, a criança brincava na rua, mas não tinha uma voz ativa na sociedade, na contemporânea a criança não se suja, pois seus brinquedos são mais tecnológicos, mas podemos dizer que ela tem voz ativa na sociedade, demonstrando seus interesses e suas vontades.
Atualmente as mídias influenciam diretamente nas vontades das crianças, seja por personagens de filmes e desenhos, ou por propagandas de brinquedos. A cada dia mais as crianças estão mais independentes, e acredito que as mídias influenciam diretamente neste comportamento, seja pela Frozen cantando "Livre Estou", ou pelo Ben 10 que pode se transformar em qualquer alienígena através de um relógio.
Canso de chegar na escola, e ver crianças com roupas inadequadas para a temperatura do ambiente, e ao indagar os pais por que estão vestidos assim, ganhamos como resposta: - Aí prof. ele não quis colocar mais roupa.
Então, muitas vezes, cabe a nós professores conscientizar os pequenos, de que é preciso tomar certos cuidados consigo mesmos, através de aulas divertidas, com histórias que envolvam as crianças, e façam com que eles entendam que se não tiverem estes cuidados, poderão ter consequências graves, como por exemplo ficarem doentes.
Atualmente as mídias influenciam diretamente nas vontades das crianças, seja por personagens de filmes e desenhos, ou por propagandas de brinquedos. A cada dia mais as crianças estão mais independentes, e acredito que as mídias influenciam diretamente neste comportamento, seja pela Frozen cantando "Livre Estou", ou pelo Ben 10 que pode se transformar em qualquer alienígena através de um relógio.
Canso de chegar na escola, e ver crianças com roupas inadequadas para a temperatura do ambiente, e ao indagar os pais por que estão vestidos assim, ganhamos como resposta: - Aí prof. ele não quis colocar mais roupa.
Então, muitas vezes, cabe a nós professores conscientizar os pequenos, de que é preciso tomar certos cuidados consigo mesmos, através de aulas divertidas, com histórias que envolvam as crianças, e façam com que eles entendam que se não tiverem estes cuidados, poderão ter consequências graves, como por exemplo ficarem doentes.
Como me alfabetizei?
Posso dizer que sou uma pessoa com uma memória muito boa, e relembrar como fui alfabetizada, foi extremamente prazeirozo para mim. Apesar de ter sido alfabetizada de uma forma tradicional, com uso de cartilhas, jamais esquecerei do amor empregado pela minha alfabetizadora Beatriz neste processo.
Não participei da Educação Infantil, entrei direto na 1ª série, mas considero-a de extrema importância na alfabetização da criança, pois é nesta etapa da educação, que a criança é estimulada a ler o seu mundo.
Conhecendo a interdisciplina Fundamentos da Alfabetização
Confesso que por trabalhar com Maternal 2 (faixa etária entre 3 e 4 anos), esta interdisciplina era a que mais me preocupava, pois antes de ler a sua apresentação, eu pensava, como vou trabalhar com alfabetização com crianças tão pequenas?
Após ler a apresentação, percebi que já faço isto inconscientemente, pois sempre os estimulo a fazerem a sua leitura do mundo, seja na rodinha, onde eles contam o que aconteceu no final de semana, ou na hora da abertura da Maleta Viajante, onde eles recontam uma história para os colegas, que lhe foi contada em casa por seus familiares.
Após ler a apresentação, percebi que já faço isto inconscientemente, pois sempre os estimulo a fazerem a sua leitura do mundo, seja na rodinha, onde eles contam o que aconteceu no final de semana, ou na hora da abertura da Maleta Viajante, onde eles recontam uma história para os colegas, que lhe foi contada em casa por seus familiares.
domingo, 20 de setembro de 2015
Uso do tempo
Nesta semana tive a oportunidade de refazer a minha tabela do tempo. Confesso que nem sempre consigo segui-la a risca, mas a tabela me ajuda muito na organização das atividades, fazendo com que reserve o tempo para concluir as mesmas.
ID, EGO, e SUPER EGO
Na educação infantil é muito fácil vermos estes três agindo. Em uma disputa por brinquedos, as crianças não pensam se vão machucar ou não o colega, eles querem o objeto desejado (ID atuando). Nós como bons mediadores, temos que explicar que dependendo do jeito que pegamos o brinquedo, podemos vir a machucar o colega, assim agimos como o EGO. Então quando as crianças se arrependem da briga pelo brinquedo, e decidem brincar juntas, elas agem com o SUPER EGO.
Como o Inconsciente influencia no nosso dia-a-dia
Com as leituras sugeridas na semana 4 da interdisciplina, pude refletir o quanto o nosso inconsciente influencia no nosso cotidiano. Através de sonhos, ou até mesmo trocando o nome de pessoas. Isso acontece constantemente comigo, pois tenho uma aluna que necessita de muita atenção, e constantemente, me vejo chamando as outras alunas pelo nome dela. Ou seja, o meu inconsciente está tão ligado a atenção que a menina exige, que eu acabo chamando as coleguinhas dela pelo nome dela.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Como deveria ser o ensino na escola?
Quando penso em ensino, a primeira coisa que me vem a cabeça é a ferramenta que uso para ajudar meus alunos a adquirirem o conhecimento. Creio que estas ferramentas tem que vir ao encontro da realidade dos meus alunos, para que eles se sintam envolvidos na aprendizagem. Assim sendo, a afetividade não pode ficar de fora deste processo.
Muitas vezes passamos mais tempo com as crianças, do que os próprios pais, assim sendo, acredito que a afetividade é fundamental no processo ensino-aprendizagem.
Muitas vezes passamos mais tempo com as crianças, do que os próprios pais, assim sendo, acredito que a afetividade é fundamental no processo ensino-aprendizagem.
O que é infância??
Sempre pensei que Infância era uma fase da vida. Mas através da aula presencial da professora Samantha Dias, pude perceber que a Infância é um Fenômeno Social, ou seja, a sociedade em que a criança está inserida, influencia diretamente no seu comportamento e suas atitudes.
Conhecendo a Interdisciplina Infâncias de 0 a 10 Anos
Confesso que das novas interdisciplinas, esta era a que mais estava aguçando a minha curiosidade. Trabalho com uma turma de Maternal 2, que contém crianças entre 3 e 4 anos, e acredito que esta disciplina irá me ajudar a entender certos conflitos desta idade.
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
O que é memória?
Ao ver o pequeno filme Dona Cristina Perdeu a Memória, pude refletir sobre o que é a memória?
Sempre acreditei que memórias, são lembranças que guardamos na cabeça, mas com o filme, pude perceber que tudo que nos faz lembrar de algum evento ou pessoa é também uma memória.
Em sala de aula, sempre procuro aguçar a memória dos meus alunos, fazendo ganchos de histórias com a vida real deles. Por exemplo, se a história fala de um animal de estimação, eu sempre pergunto para eles, se eles tem ou já tiveram algum animalzinho de estimação, qual era o nome dele, o que ele faz, ou fazia.
Sempre acreditei que memórias, são lembranças que guardamos na cabeça, mas com o filme, pude perceber que tudo que nos faz lembrar de algum evento ou pessoa é também uma memória.
Em sala de aula, sempre procuro aguçar a memória dos meus alunos, fazendo ganchos de histórias com a vida real deles. Por exemplo, se a história fala de um animal de estimação, eu sempre pergunto para eles, se eles tem ou já tiveram algum animalzinho de estimação, qual era o nome dele, o que ele faz, ou fazia.
Conhecendo a Interdisciplina Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica
Através de uma aula muito produtiva, fomos indagadas pelo Professor Dilmar, com as seguintes perguntas:
Como se constrói um professor?
Como nasce a escola na sociedade?
A escola Nasce para atender o processo de manufatura no campo e na cidade.
E o professor? como nasce ou se constrói?
Sempre acreditei que me formei professora, para realizar o sonho dos meus pais que era de ter uma filha nesta profissão. Mas através das indagações feitas pelo professor, eu entendi, que eu ingressei no curso Normal para fazer a vontade dos meus pais, mas na verdade eu me construí como professora, lecionando, ou seja, em sala de aula eu me apaixonei por esta profissão, e me realizo todos os dias lecionando.
Como se constrói um professor?
Como nasce a escola na sociedade?
A escola Nasce para atender o processo de manufatura no campo e na cidade.
E o professor? como nasce ou se constrói?
Sempre acreditei que me formei professora, para realizar o sonho dos meus pais que era de ter uma filha nesta profissão. Mas através das indagações feitas pelo professor, eu entendi, que eu ingressei no curso Normal para fazer a vontade dos meus pais, mas na verdade eu me construí como professora, lecionando, ou seja, em sala de aula eu me apaixonei por esta profissão, e me realizo todos os dias lecionando.
sábado, 29 de agosto de 2015
Conhecendo a interdisciplina: Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia I
Na última terça-feira dia 25 de agosto, tivemos o nosso primeiro encontro com esta interdisciplina. Durante a aula, a professora Tania Beatriz Iwaszko Marques fez com que eu ficasse cada vez mais curiosa por este assunto. Tive um contato muito superficial com a Psicologia durante o curso Normal, que terminei há 13 anos.
Através desta interdisciplina, pretendo entender melhor os meus alunos e suas dificuldades, e assim buscar ferramentas para ajudá-los a aprender melhor.
Neste encontro discutimos diversos assuntos, e pude fazer muitas anotações, que acredito que irão me ajudar a compreender melhor o que está por vim na disciplina.
Através desta interdisciplina, pretendo entender melhor os meus alunos e suas dificuldades, e assim buscar ferramentas para ajudá-los a aprender melhor.
Neste encontro discutimos diversos assuntos, e pude fazer muitas anotações, que acredito que irão me ajudar a compreender melhor o que está por vim na disciplina.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Criando um texto no Google Drive
Através de um link enviado pelo Professor Crediné, criamos um texto coletivo através do Google Drive. Tanto eu quanto a colega Maria Márcia nos impressionamos com o fato de podemos mexer no texto simultaneamente, sendo que ele salva automaticamente sem precisarmos clicar em nenhum lugar.
Iniciando o Segundo Semestre
Depois de 1 mês e 10 dias de folga, voltamos as aulas. Posso dizer que senti muita falta de tudo e de todas, inclusive das atividades. Minha sede de aprendizagens não tem fim, pretendo aprender muito mais, e mal posso esperar por o que está por vir.
Na foto abaixo, estamos em um momento de descontração falando sobre a experiência maravilhosa que tivemos com o nosso primeiro Workshop de Aprendizagens, para as nossas 43 novas colegas que ingressaram na turma neste semestre.
Na foto abaixo, estamos em um momento de descontração falando sobre a experiência maravilhosa que tivemos com o nosso primeiro Workshop de Aprendizagens, para as nossas 43 novas colegas que ingressaram na turma neste semestre.
sábado, 11 de julho de 2015
1º Workshop de Aprendizagem
Apesar de toda a ansiedade para este momento, posso afirmar que tivemos uma noite maravilhosa, onde compartilhamos muitas aprendizagens deste primeiro semestre. Para as colegas que irão chegar no próximo semestre só tenho um grande conselho: mantenham seus blogs em dia! É de extrema importância para este grande momento do semestre.
Gostaria de deixar aqui o meu agradecimento a toda ajuda e orientações que recebi da Tutora Simone, que não poupou esforços para nos auxiliar.
Por quê???
O vídeo da semana 5 de corporeidade, me fez pensar no quanto os meus alunos me fazem perguntas, e como isto é importante para a construção da corporeidade. Crianças entre 3 e 4 anos são extremamente curiosas, e cabê a nós professores, atiçar ainda mais esta curiosidade, envolvendo-os em atividades que despertem seu interesse de forma lúdica, pois é brincando que a criança aprende, desenvolve a corporeidade e é feliz.
Pedagogia da Autonomia
Eu já tinha tido a oportunidade de ler este magnifico livro, quando cursava o curso Normal, mas a releitura me fez pensar como posso ser muito melhor no que faço. Como professores temos obrigação de ir além da educação tradicional que recebemos, fazendo com que nossos alunos pensem por si só, e mais tarde atuem de forma independente na sociedade.
Jamais podemos esquecer que quando ensinamos, sempre aprendemos algo, e quando o aluno aprende, ele sempre nos ensina alguma coisa, assim sendo, encerro este post com um pensamento de Charles Chaplin que diz:
"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso."
Jamais podemos esquecer que quando ensinamos, sempre aprendemos algo, e quando o aluno aprende, ele sempre nos ensina alguma coisa, assim sendo, encerro este post com um pensamento de Charles Chaplin que diz:
"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso."
Filme Somos Todos Diferentes
O Filme Proposto na sétima semana da disciplina Cultura e Sociedade, mexeu profundamente comigo. Me coloquei no lugar daquele professor que tentava de todas as formas ajudar a criança, indo atrás dos pais, tentando explicar que o que ele tinha era uma dificuldade de aprendizagem e não preguiça ou rebeldia como eles pensavam. Muitas vezes tentei conversar com pais que negavam as dificuldades de seus filhos, se recusando a procurar ajuda. Acredito que nossa missão como professores é nunca desistir, sempre dar um jeito de ajudar a criança a aprender, buscando meios para que isto aconteça.
Somos frutos da nossa Cultura
Na semana 6 da interdisciplina Cultura e Sociedade, tivemos a oportunidade de assistir o Filme Entre os muros da escola, que retrata uma escola com vários problemas, e alunos que são frutos de diversas culturas. Muitas vezes, nos preocupamos mais com os conteúdos a serem ensinados, do que com a realidade que o aluno habita. Isto acontecia na escola do filme, apesar do professor muitas vezes tentar ajudar os alunos, eles vinham de realidades e culturas totalmente diferentes do que o professor e a escola tentava impor.
Nossas atitudes e comportamentos, são frutos dos exemplos que temos em casa, de tudo que vivenciamos no dia a dia, e assim também é com as crianças, e isto não pode ser ignorado.
Nossas atitudes e comportamentos, são frutos dos exemplos que temos em casa, de tudo que vivenciamos no dia a dia, e assim também é com as crianças, e isto não pode ser ignorado.
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos
Na semana 5 da disciplina Escola, PPP e Currículo, me vi diante dos Modelos Pedagógicos e Epistemológicos relatados no texto do Professor Fernando Becker.
a) Pedagogia diretiva e seu pressuposto epistemológico;
b) Pedagogia não-diretiva e seu pressuposto epistemológico;
c) Pedagogia relacional e seu pressuposto epistemológico.
Pude pensar em como é difícil trabalhar com a pedagogia relacional, como ela tira nós professores da zona de conforto. É muito mas fácil chegar em sala de aula e entregar um conteúdo pronto para que os alunos "engulam". Um exemplo disto são as folhas xerocadas com desenhos lindos e maravilhosos que são entregues aos alunos para que eles pintem.
Eu tento o máximo possível trabalhar com a pedagogia relacional. Como exemplo, gosto de citar a atividade da Caixa Surpresa, onde passo a caixa na rodinha de mão em mão e vou dando pistas do objeto que tem dentro, até que os alunos descubram, pelo peso e barulho que o objeto faz, depois faço indagações sobre o objeto, como para que serve, se é de comer, pra que usamos o objeto...
É uma atividade que as crianças adoram participar, e descobrir o que tem dentro.
Corporeidade na Educação Infantil
Na semana 2 da disciplina Corporeidade - Epistemologia e Vivências do Aprender, discutimos sobre a importância da corporeidade na educação. Acredito que na Educação Infantil, que é a área com que trabalho, a Corporeidade é de extrema importância, uma vez que a criança aprende através da interação com o mundo que a rodeia.
Muitas vezes, os pais deixam as crianças muito cedo do dia na escola para poderem trabalhar, e só buscam ao fim do dia. Ou seja, os alunos que frequentam a Educação Infantil, por muitas vezes passam mais tempo junto de seus colegas e professores, do que junto com a sua família. Alguns destes alunos, nem possuem a figura materna ou paterna em casa, sendo criados muitas vezes por avós ou outros entes. E é na escola que muitas vezes estas crianças buscam o afeto que não tem em casa, cabendo a nós professores, fazer com que esta interação motive os alunos a buscar a aprendizagem, através do amor que temos em ensinar.
terça-feira, 16 de junho de 2015
Cultura e Contracultura
A leitura da quinta semana da Disciplina Cultura e Sociedade, me despertou o interesse por saber mais sobre o que é Contracultura? Seria algum movimento que fosse contra o conhecimento, e que não desejasse que as pessoas conhecessem a sua cultura??
Com o texto, pude perceber que a Contracultura é um movimento que recusa a normalidade da cultura, tendo um carater provocador, pois impõe uma nova maneira de pensar a sociedade.
A Geração Beat, foi um grande exemplo de Contracultura. Através da gravura a seguir, pude perceber melhor como ela funcionava.
Gravura retirada do site:
http://literatortura.com/2013/06/os-vagabundos-iluminados-o-inicio-da-geracao-beat-e-sua-forte-influencia-na-cultura-mundial/
http://literatortura.com/2013/06/os-vagabundos-iluminados-o-inicio-da-geracao-beat-e-sua-forte-influencia-na-cultura-mundial/
O que é Cultura???
Através das leituras da semana 4 da disciplina Cultura e Sociedade, pude pensar o que é CULTURA, o que esta palavra realmente significa??
Encontrei este vídeo no Youtube, e decidi postá-lo aqui pois nele contém alguns conceitos sobre a palavra Cultura.
Encontrei este vídeo no Youtube, e decidi postá-lo aqui pois nele contém alguns conceitos sobre a palavra Cultura.
No texto de Alfredo Bosi, sobre a origem da palavra
cultura pude refletir sobre o significado desta palavra que é tão simples, e ao
mesmo tempo, tão complexa. Inicialmente a palavra foi relacionada a terra,
aquilo que cultivamos. No contexto atual, acredito que a cultura ainda é “cultivada”,
mas agora entre as pessoas, pois através dos conhecimentos adquiridos com ela,
afloramos novos conhecimentos. Durante
esta semana, pude presenciar um exemplo disto, pois ao propor que meus alunos
usassem papel crepom molhado para colorir, ao invés de giz de cera como estavam
habituados a usar, alguns ficaram
surpresos com o resultado, e decidiram pegar outros materiais coloridos como
papel camurça e papel cartaz, para molhar e ver se também conseguiriam
pintar, com o papel camurça, eles viram
que até saia um pouco de tinta, mas saia os pelos junto, e com o papel cartaz
não era possível esfregar como os outros papéis, já que era muito duro. Fiquei
impressionada com a atitude deles, pois apesar de serem crianças tão pequenas,
conseguiram transformar o conhecimento que eu passei, descobrindo novos jeitos
de colorir.
terça-feira, 9 de junho de 2015
Vista a minha pele
O filme nos faz pensar como seriam as coisas se os preconceitos que são atribuídos aos negros, fossem atribuídos as pessoas brancas.
Acredito que este preconceito já foi muito mais forte. Hoje em dia ainda existe preconceito, mas é bem menos frequente.
Na Educação Infantil, a inocência das crianças faz com que este preconceito seja quase nulo. Particularmente, na turma com qual atuo, não vejo acontecer preconceito por raças. O que reparei que tem acontecido com frequência, é que algumas crianças "excluem" um determinado colega, por não conseguir brincar com ele da maneira com que brincam com os outros, por este aluno ter entrado a muito pouco tempo, e não ter nenhuma referencia de limites, e por muitas vezes acaba agindo de forma agressiva com os seus colegas.
Com o filme pude perceber o que este aluno deve sentir, e por que ele reage desta forma com seus colegas. A partir de então procurei orientação com a orientadora para que consiga envolver este aluno e integra-lo com os colegas. Estamos trabalhando junto com ele, envolvendo ele nas brincadeiras e também encaminhamos ele para uma avaliação com a psicologa do município para que ela possa nos ajudar a lidar melhor com esta situação.
A orientadora aconcelhou a mim e as atendentes, a darmos mais atenção para ele, para que quando possível, possamos envolver-lo e integrá-lo na turma.
Filme Narradores de Javé
Através deste filme, tive a oportunidade de pensar no valor da escrita para a nossa cultura. Desde o tempo das cavernas, a escrita se tornou uma ferramenta essencial para o registro de memórias da nossa cultura. No filme, apenas um morador da cidade dominava a escrita, e os outros moradores ficavam a mercê das idéias dele. E como nunca havia acontecido um registro da cultura daquela comunidade, cada narrador dava a sua versão, valorizando a sua história.
Na turma com a qual leciono, procuro incentivar esta leitura do mundo, dando espaço para cada criança desenvolver a sua opinião na hora da rodinha. Como são crianças muito pequenas (faixa etária 3 e 4 anos) ainda não incentivamos a escrita propriamente dita, mas através de brincadeiras e brinquedos pedagógicos vamos incentivando a leitura do mundo.
Na turma com a qual leciono, procuro incentivar esta leitura do mundo, dando espaço para cada criança desenvolver a sua opinião na hora da rodinha. Como são crianças muito pequenas (faixa etária 3 e 4 anos) ainda não incentivamos a escrita propriamente dita, mas através de brincadeiras e brinquedos pedagógicos vamos incentivando a leitura do mundo.
O professor poderá ser um dia substituído por aplicativos inteligentes???
Discutimos na aula do dia 26 de maio a importância da tecnologia na educação, e se um dia os professores serão substituídos por aplicativos inteligentes. Eu, juntamente com os colegas presentes na aula, concordamos que os professores jamais poderão ser substituídos, pois a relação que existe entre professor-aluno é indispensável, o carinho, o afeto, jamais poderão ser transmitidos através de máquinas.
Acredito ainda, que o professor deve sempre estar se atualizando, utilizando os aplicativos como ferramentas para que a educação aconteça, e possamos formar cidadãos autônomos e pensantes que atuarão efetivamente na sociedade.
terça-feira, 26 de maio de 2015
Ações coletivas e Conhecimento: outras pedagogias
Através do texto pude pensar no quanto a educação tem mudado durante os anos, no quanto nós professores temos que nos atualizar constantemente, para atendermos as necessidades da sociedade atual. Me formei em 2002, e quando assumi o cargo de professora de educação infantil, não tinha nenhuma experiência na área, pois o meu curso Normal, não habilitava para tal. Lembro-me como se fosse hoje, da minha angustia chegando na escola pela primeira vez, e perguntando para a diretora: - Mas o que eu vou ensinar para crianças tão pequenas?
Posso dizer que tive muita sorte, pois encontrei pessoas no meu caminho que me ajudaram muito, e também busquei me atualizar, buscando palestras, fóruns e até mesmo relatos de outras professoras na internet.
Com o passar do tempo, vi que só isto não estava sendo suficiente e vi neste curso, mais uma oportunidade de me aprimorar, e adquirir novos conhecimentos.
Posso dizer que tive muita sorte, pois encontrei pessoas no meu caminho que me ajudaram muito, e também busquei me atualizar, buscando palestras, fóruns e até mesmo relatos de outras professoras na internet.
Com o passar do tempo, vi que só isto não estava sendo suficiente e vi neste curso, mais uma oportunidade de me aprimorar, e adquirir novos conhecimentos.
Trabalhando com projetos de trabalho global
Através da leitura Respostas do ensino à dispersão do conhecimento: esclarecimento conceitual, pude perceber que estou usando o método para construir o conhecimento com os meus alunos, de forma errada, pois sou eu junto com a colega que divide a turma comigo que escolhemos os temas para os projetos, que são aplicados na turma. Durante a semana fiquei pensando, como poderia escolher os temas junto com os alunos, e fui compartilhar esta minha duvida com algumas colegas que estavam na sala dos professores durante o meu horário de planejamento. Algumas acharam impossível, pois os nossos alunos são muito pequenos, mas a minha diretora nos contou que trabalhou em uma escola que utilizava este método da maneira correta, e os professores tinham que seguir a risca. Quando ela assumiu a turma de maternal 1 (faixa etária de 2 e 3 anos) ficou pensando, como vou conseguir decidir com eles algum tema para projeto, já que são tão pequenos, e a sua supervisora, disse para ela se acalmar e observar a turma. Ela contou que estava observando eles durante o horário de pátio, e de uma hora para outra, uma criança pegou um brinquedo e começo a jogar e recolher como se tivesse pescando, a turma vendo aquela cena, começou a fazer igual, e na hora veio a ideia para o projeto de Pescaria. Segundo ela, foi o melhor projeto que ela fez na vida dela, pois muitos alunos tinham contato com a prática de pesca, sendo que muitos pais pescavam na comunidade em que a escola estava inserida.
Com este relato, pude perceber que se quisermos tudo é possível, e a idade não é nenhuma barreira para que o conhecimento aconteça. Com certeza, a partir de agora vou observar muito mais a turma que tenho para então decidir os projetos.
Com este relato, pude perceber que se quisermos tudo é possível, e a idade não é nenhuma barreira para que o conhecimento aconteça. Com certeza, a partir de agora vou observar muito mais a turma que tenho para então decidir os projetos.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Conhecendo a Disciplina Corporeidade - Epistemologia e Vivências do Aprender
Através de uma aula contagiante e envolvente, conhecemos mais uma disciplina que vai nos tirar da zona de conforto.
O que parece ser simples, pode-se tornar muito difícil, se fizermos de maneira diferente do que estamos acostumadas. Um simples cruzar de dedos ou de braços, pode-se tornar um problema.
O que parece ser simples, pode-se tornar muito difícil, se fizermos de maneira diferente do que estamos acostumadas. Um simples cruzar de dedos ou de braços, pode-se tornar um problema.
Apresentação da Discisplina Escola, PPP e Currículo
No nosso 9º encontro presencial, tivemos a oportunidade de expor nossas angustias, em relação a educação. Debatemos sobre o que ensinamos e até onde a escola nos deixa levar os nossos alunos. Nas escolas de algumas colegas, elas são "travadas" a ensinar somente até certo ponto, não podendo avançar com os conteúdos. Na minha escola, por ser educação infantil, temos maior liberdade quanto aos conteúdos desenvolvidos, uma vez que trabalhamos de acordo com a necessidade dos alunos.
Recebemos uma lista de conteúdos que devem ser trabalhados durante o ano, e vamos encaixando de acordo com que os alunos vão aprendendo e de acordo com as necessidades dos mesmos, que são definidas através da observação da realidade dos alunos. Por exemplo, um conteúdo que inclusive foi tema de um projeto a pouco tempo, foi a Higiene Pessoal. Este é um tema que se encaixa muito na faixa etária com a qual trabalho (3 e 4 anos), pois eles estão se acostumando a usar o banheiro sozinhos e a pouco tempo deixaram de usar as fraudas.
Percebo que muitas vezes, estes conhecimentos adquiridos não são aproveitados de maneira correta nos primeiros anos do ensino fundamental, devido aos professores não poderem avançar com os conteúdos um pouco mais.
Alguns alunos já saem da nossa pré escola reconhecendo as letras e escrevendo os seus nomes com clareza, pois começamos a trabalhar com o nome de forma lúdica, desde que eles frequentam o maternal, onde são meus alunos. Quando vão para o primeiro ano, muitas vezes são obrigados a rever conteúdos que já estão "carecas" de saber popularmente falando, como as letras do alfabeto, já que os professores estão limitados aqueles conteúdos, não podendo avançar mais.
Ao meu ver, a maneira correta de aproveitar os conhecimentos adquiridos na Educação Infantil, seria o professor fazer uma sondagem, verificando o que os alunos já sabem, e não ficar repetindo durante um ano inteiro, coisas que ele já já tem conhecimento. Acredito que por haver esta "trava" que alguns municípios impõem nos conteúdos a serem trabalhados, esta sondagem não acontece.
Recebemos uma lista de conteúdos que devem ser trabalhados durante o ano, e vamos encaixando de acordo com que os alunos vão aprendendo e de acordo com as necessidades dos mesmos, que são definidas através da observação da realidade dos alunos. Por exemplo, um conteúdo que inclusive foi tema de um projeto a pouco tempo, foi a Higiene Pessoal. Este é um tema que se encaixa muito na faixa etária com a qual trabalho (3 e 4 anos), pois eles estão se acostumando a usar o banheiro sozinhos e a pouco tempo deixaram de usar as fraudas.
Percebo que muitas vezes, estes conhecimentos adquiridos não são aproveitados de maneira correta nos primeiros anos do ensino fundamental, devido aos professores não poderem avançar com os conteúdos um pouco mais.
Alguns alunos já saem da nossa pré escola reconhecendo as letras e escrevendo os seus nomes com clareza, pois começamos a trabalhar com o nome de forma lúdica, desde que eles frequentam o maternal, onde são meus alunos. Quando vão para o primeiro ano, muitas vezes são obrigados a rever conteúdos que já estão "carecas" de saber popularmente falando, como as letras do alfabeto, já que os professores estão limitados aqueles conteúdos, não podendo avançar mais.
Ao meu ver, a maneira correta de aproveitar os conhecimentos adquiridos na Educação Infantil, seria o professor fazer uma sondagem, verificando o que os alunos já sabem, e não ficar repetindo durante um ano inteiro, coisas que ele já já tem conhecimento. Acredito que por haver esta "trava" que alguns municípios impõem nos conteúdos a serem trabalhados, esta sondagem não acontece.
O Contexto social no PPP da Escola
O Projeto Político Pedagógico da minha escola foi elaborado em 2009. Infelizmente, desde então não houve mudanças nem novas reuniões para atualizá-lo. Mas após ler este documento, pude perceber que algumas características ainda estão presentes na escola, tais como, as características da comunidade escolar, que continua sendo formada por pessoas simples, e trabalhadoras que veêm na E.M.E.I. um lugar para deixar os filhos enquanto trabalham. Apesar de constar os conteúdos que são trabalhados na escola, juntamente com os seus objetivos, vejo que ainda persiste a idéia de creche, onde as crianças são "depositadas", para que os pais trabalhem. Isto é uma pena, pois o desenvolvimento dos filhos deveriam vir em primeiro lugar.
No P.P.P, os pais e a comunidade escolar se comprometem em participar de eventos, assim como reuniões e festas comemorativas, mas no dia a dia isto não acontece. Quando são convocados para as reuniões, pouquíssimos pais ou responsáveis comparecem, assim como nas festas e eventos. E durante o dia a dia, os pais deixam seus filhos na escola, sem se preocupar com que eles estão aprendendo, muitos passam o ano inteiro sem aparecer na escola para saber como o filho está se desenvolvendo.
Gostaria muito de ter participado da construção deste documento, e até sugeri que fosse feita uma reformulação deste documento, mas não tive sucesso.
No P.P.P, os pais e a comunidade escolar se comprometem em participar de eventos, assim como reuniões e festas comemorativas, mas no dia a dia isto não acontece. Quando são convocados para as reuniões, pouquíssimos pais ou responsáveis comparecem, assim como nas festas e eventos. E durante o dia a dia, os pais deixam seus filhos na escola, sem se preocupar com que eles estão aprendendo, muitos passam o ano inteiro sem aparecer na escola para saber como o filho está se desenvolvendo.
Gostaria muito de ter participado da construção deste documento, e até sugeri que fosse feita uma reformulação deste documento, mas não tive sucesso.
Escola Moderna e Pós Moderna
Lendo o texto "Um olhar sobre a Educação Moderna do século XXI", pude perceber o quanto a escola e a sociedade mudaram durante o decorrer dos anos. Antigamente, o conhecimento era entregue ao aluno, e ele tinha que aceitar sem fazer objeções, se fizesse muitas vezes era castigado por isto. Meus pais estudaram muito pouco, e deste pouco tempo te tiveram na escola, contam verdadeiras barbáries que sofriam (como ajoelhar no grão de milho, levar reguadas na mão para escrever com a mão direita), caso não fizessem as atividades da maneira como a escola lhe obrigava. Era assim que o estado formava os cidadãos, para que não fossem contra ele.
Hoje em dia, as informações brotam de todos os lados, e temos que construir o conhecimento junto com o aluno, para conseguir envolvê-lo. Principalmente na educação infantil, se não envolvermos os nossos alunos, eles com certeza não aprenderão, claro que temos que levar em conta todo o conhecimento que existem nos livros.
Neste ano estamos trabalhando com o projeto anual da Maleta Viajante, onde cada final de semana um aluno leva a maleta contendo um livro para casa, e a família conta a história para a criança, que na segunda-feira reconta para os seus colegas com a ajuda do professor. Vimos neste projeto, uma maneira de integrar escola e família, buscando conhecimentos nos contos clássicos, mas dando oportunidade da criança contar ao seu modo, e através de suas experiências.
Filme quanto Vale ou é por Quilo
Através deste filme, pude pensar como ainda hoje somos "escravizados", não como antigamente, onde existiam os senhores donos de escravos, mas sim por uma sociedade desigual, onde quem tem sempre vai querer ter mais, e quem não tem, luta para sobreviver. Nesta luta, existem os que escolhem o caminho do trabalho digno, e os que, muitas vezes por falta de oportunidades procuram ganhar a vida através do crime.
Vejo esta desigualdade também, na escola em que trabalho, onde poucas crianças que frequentam a escola possuem uma qualidade de vida boa, e muitas vem para a escola para ter o básico como uma boa alimentação. Quando fazemos comemorações como o dia das mães e dos pais, muitas vezes temos que lidar com situações em que os pais estão presos, ou que abandonaram a família para viver no crime. Alguns alunos acabam adotando os professores como mães, foi o que aconteceu com um aluno que foi abandonado pela mãe quando ainda frequentava o berçário, na época ela queria dar ele para a adoção, mas o avô não deixou, assumindo a guarda do menino. Então este menino "adotou" a professora que lhe dava aula como mãe, chamando ela de mãe desde então, tanto que hoje frequentando o maternal 2, na festa de dia das mães, ele fez questão de apresentar e presentiar a mãe da escola.
Se o nosso país tomasse como exemplo países como o Estados Unidos, onde possui uma educação pública de excelência e a maioria das pessoas tem acesso a ela, formando muitos profissionais de qualidade, exemplos como este com certeza seriam menos frequentes, com a desigualdade social combatida, pois até empregos que não necessitassem de tanta qualificação, seriam bem remunerados, já que não existiria tantos profissionais que se propusessem a trabalhar.
domingo, 26 de abril de 2015
Atividades da 1ª Semana da disciplina Escola, PPP e Currículo
Nesta primeira semana tivemos a oportunidade de ler uma matéria sobre uma professora de Educação Física apaixonada pela sua profissão. Me identifiquei bastante com esta leitura, pois também sou apaixonada pela minha profissão.
Através do texto que escrevi sobre a minha vida docente, pude relembrar tudo que passei para estar lecionando hoje, todas as escolhas que fiz, e todo amor que envolve a minha profissão.
As vezes quando acordo, as 6:30h da manhã e lembro viagem que tenho que fazer para chegar as 8h na minha escola, pois moro em Tramandaí e trabalho em Cidreira, bate um cansaço, mas na mesma hora lembro da felicidade que este trabalho me traz, da satisfação que tenho em desempenhar esta profissão, dá alegria que tenho de ver aquelas carinhas felizes e logo esqueço de todo cansaço e vou trabalhar.
Atividades da 1ª Semana da Disciplina Escola, Cultura e Sociedade
Nesta semana assistimos aos filmes Macunaíma (1969), e Machuca (2004), e tivemos a oportunidade de fazer leituras de dois textos.
Ao final das atividades pensei muito sobre como a nossa cultura influência na sala de aula, e pude perceber o quanto somos influenciados pelo meio em que vivemos e trabalhamos.
Trabalho em uma Escola de Educação Infantil localizada em uma vila na Cidade de Cidreira, onde alguns pais, por muitas vezes, mandam os filhos para a escola, para garantir que tenham a alimentação que não tem em casa. A escola tem que se adaptar a situações como estas, e cabe a nós professores entender que uma criança com fome não aprende.
Notei também, que a escola não é o único lugar de aprendizagem, a criança aprende com exemplos, e estes exemplos vem de casa. Nesta semana meus alunos de 3 anos, começaram a brincar fazendo de conta que estavam fumando. Tudo por que um aluno foi visitar o pai que fumava muito, na hora me lembrei de como a sociedade de modo geral, influencia na aprendizagem, e coube a mim explicar a eles que aquele era um hábito que causava mal a saúde, e que não deveria ser repetido por eles, e eles me indagaram: mas por que o meu pai fuma? e eu respondi que era um hábito que ele tinha, mas que era muito feio e fazia mal a saúde, mais tarde com o tempo ele poderia ficar dodói. E eles não repetiram mais.
Ao final das atividades pensei muito sobre como a nossa cultura influência na sala de aula, e pude perceber o quanto somos influenciados pelo meio em que vivemos e trabalhamos.
Trabalho em uma Escola de Educação Infantil localizada em uma vila na Cidade de Cidreira, onde alguns pais, por muitas vezes, mandam os filhos para a escola, para garantir que tenham a alimentação que não tem em casa. A escola tem que se adaptar a situações como estas, e cabe a nós professores entender que uma criança com fome não aprende.
Notei também, que a escola não é o único lugar de aprendizagem, a criança aprende com exemplos, e estes exemplos vem de casa. Nesta semana meus alunos de 3 anos, começaram a brincar fazendo de conta que estavam fumando. Tudo por que um aluno foi visitar o pai que fumava muito, na hora me lembrei de como a sociedade de modo geral, influencia na aprendizagem, e coube a mim explicar a eles que aquele era um hábito que causava mal a saúde, e que não deveria ser repetido por eles, e eles me indagaram: mas por que o meu pai fuma? e eu respondi que era um hábito que ele tinha, mas que era muito feio e fazia mal a saúde, mais tarde com o tempo ele poderia ficar dodói. E eles não repetiram mais.
Iniciação da Disciplina Escola, Cultura e Sociedade
1. "As coisas são o que são, mas não são o que são": Ou seja o que é verdade para mim pode não ser para outra pessoa.
2. "Em Sociedade não existe naturalidade, tudo é resultado de relações sociais; alias tudo são relações sociais": Através da história de Maria, José e João, discutimos e apontamos culpados para a morte de Maria, mas no fim concluímos que a sociedade e as relações sociais que levaram Maria a morte.
3. Uma descoberta se faz mais de uma vez e nenhuma de uma vez só.
4. Um ponto de vista é a vista de um ponto.
Através destes conceitos pude perceber o quanto as nossas decisões em sociedade mudam e modificam a nossa vida.
A escola está ligada diretamente a cultura, formando o "Óculos do Saber" da sociedade.
sábado, 11 de abril de 2015
Fórum sobre a Importância do Portfólio na Aprendizagem
Através do Fórum todos colegas puderam expor suas idéias e angústias sobre a criação do Portfólio de Aprendizagens. Alguns falaram sobre a importância da construção do conhecimento contínuo, outras falaram sobre os avanços que teremos durante a construção do portfólio, muitas ainda estão exitantes quanto a apresentação dos conhecimentos no wokshop de aprendizagem, pois apesar de sermos todas professoras, acostumadas a dissertar diante dos alunos, o medo de errar, ainda nos causa muito desconforto. Eu acredito que diferentemente das provas, em que os alunos apenas memorizam os conteúdos que serão avaliados, o portfólio de aprendizagem vai nos proporcionar a construção do conhecimento, vamos aprender para nunca mais esquecer, ao invés de "decorar" e logo em seguida apagar da memória como se fosse uma lousa que se apaga facilmente.
Pelo que foi debatido, acredito que todos concordamos que só temos a ganhar com este método avaliativo.
Pelo que foi debatido, acredito que todos concordamos que só temos a ganhar com este método avaliativo.
Conhecendo e explorando o Modlle
Confesso que já conhecia esta ferramenta de aprendizagem, pois auxilio a minha irmã em um Curso de Alimentação para Merendeiras, que ela faz no Polo da URFGS em Santo Antônio da Patrulha, e como o curso é à distância ela usa bastante o Modlle.
Através do Modlle vamos receber as tarefas e por ser uma ferramenta bem simples, acredito que não teremos dificuldades em usá-lo.
Através do Modlle vamos receber as tarefas e por ser uma ferramenta bem simples, acredito que não teremos dificuldades em usá-lo.
Iniciando e conhecendo o Modlle
No nosso 9º encontro conhecemos o Modlle. Através do caminho apontado pelo Professor Crediné, conseguimos facilmente entrar nesta nova ferramenta.
No primeiro momento não consegui entrar, pois era a única aluna que estava sem o número da matrícula. Através do Professor Crediné descobri que a minha matrícula no PEAD havia sido cancelada, devido ao curso de Educação no Campo que eu havia me matriculado e não estava cursando. Mas com o empenho do Professor Crediné e da Tutora Simone, o problema facilmente foi resolvido e com o meu número de matrícula consegui entrar no modlle.
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