Fazendo as atividades da Interdisciplina de Educação para Pessoas com Necessidades Especiais, me peguei pensando sobre cada um dos meus alunos... Cada um é diferente, cada um é especial, cada um tem uma necessidade especial, seja ela cognitiva, afetiva ou física. das minhas duas turmas de Pré A, tenho 42 alunos frequentes: São 42 seres com as suas peculiaridades.
Segundo a Nº 04 / 2014 / MEC / SECADI / DPEE, que faz cair a exigência de um laudo médico para incluir a criança com dificuldades especias:
"A inclusão de pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades/superdotação em escolas comuns de ensino regular ampara-se na
Constituição Federal/88 que define em seu artigo 205 “a educação como direito de
todos, dever do Estado e da família, com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho”, garantindo, no art. 208, o direito ao “atendimento
educacional especializado aos portadores de deficiência”. Ainda em seu artigo 209, a
Constituição Federal estabelece que: “O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as
seguintes condições: I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; II -
autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público”.
Acredito que esta nota tenha sido criada para evitar a discriminação de alunos com alguma deficiência. Mas e como podemos dar uma assistência adequada sem saber exatamente qual a necessidade da criança?
Nestes 42 alunos, tenho apenas 1 que possui laudo, mas confesso que por muitas vezes vejo outros colegas com necessidades bem mais sérias que a dele, que não recebem nenhuma assistência especializada (atendimento com educador especial) pois não possuem LAUDO.
São crianças que por não "incomodarem" com seus comportamentos, não desenvolvem-se cognitivamente da maneira adequada, assim sendo não foram encaminhados para atendimento especial desde que entraram na escola. Tentei encaminhá-lo para o atendimento, mas não obtive sucesso, pois agora o município que eu trabalho só atendem as crianças que possuem laudos, e cabe aos pais procurarem médicos especializados, que por sua vez não procuram atendimento, pois o aluno vai progredir de ano de qualquer jeito.
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