O texto de Edgar Morin (2002): As cegueiras do Conhecimento: Erro e Ilusão, nos faz pensar muito sobre o que é o conhecimento e a racionalidade.
Segundo o autor:
"Poder-se-ia crer na possibilidade de eliminar o risco de
erro, recalcando toda a afetividade. De fato, o sentimento, a raiva, o amor e a
amizade podem-nos cegar. Mas é preciso dizer que já no mundo mamífero e,
sobretudo, no mundo humano, o desenvolvimento da inteligência é inseparável do
mundo da afetividade, isto é, da curiosidade, da paixão, que por sua vez , são
a mola da pesquisa filosófica ou científica. A afetividade pode asfixiar o
conhecimento, mas pode também fortalecê-lo."
Como professores, temos que ter a afetividade como aliada, principalmente na Educação Infantil, onde as crianças passam mais tempo na escola do que com os pais. Mas precisamos mostrar para a criança não só que o amamos, mas porque o amamos queremos sempre o melhor para ele.
Certa vez ouvi uma mãe dizer: -Mas é tão difícil dizer não para ele profª! No mesmo momento respondi para ela, mas é por você amar o seu filho que é preciso dizer não.
Assim devemos também separar a afetividade da racionalidade, pois crianças precisam de limites, de regras, precisam saber diferenciar o certo do errado, e cabe tanto aos pais quanto a nós professores fazermos está diferenciação.
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