quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Reflexões sobre as postagens 10

No dia 23 de Outubro de 2016, fiz uma postagem falando sobre o quanto o texto Questões sobre o tempo escolar me fez pensar sobre a rede de aprendizagens do nosso curso, disponível em postagem 10. Na publicação, copiei um trecho do texto, mas não cheguei a comentar sobre o mesmo. A autora nos diz: 
"O desafio é constituirmos a escola num outro tempo, num tempo da Atualidade, onde o foco no presente nos faria viver cada momento como um acontecimento, sem pretensões de somar o número de aprendizagens para quantificá-la ao final do ano letivo, onde a vivência do processo educacional fosse prazerosa cotidianamente."
Creio que este não é somente o nosso desafio, mas também a nossa missão como professoras pedagogas, mas nem sempre será fácil de cumpri-lo, uma vez que nossos superiores não pensam assim. Durante o ano passado foi inserido uma cartilha que a prefeitura do município onde eu trabalho adquiriu sem consultar a nós professores o que achávamos do conteúdo. É muito triste em pleno 2018, uma professora concursada e estudante da UFRGS, ter que bater de frente com uma supervisora contratada que estava há muitos anos afastava (pois já estava aposentada), por não concordar com o ensino através de apostilas, para não dizer cartilhas.
Tentei trabalhar conforme a SMEC queria, mas não foi possível, o conteúdo das apostilas, era totalmente fora da realidade dos meus alunos, para ter uma ideia, um dos exercícios pedia para que os alunos dividissem as amoras e figos, sendo que tais frutas não faziam parte da realidade carente que as crianças viviam. Após alguns meses, trocou a supervisão escolar, e a nova supervisora me deu total apoio para usar a minha metodologia de ensino. Deixo bem claro aqui que não tenho nada contra cargos contratados, mas sim contra o governo que usa destes cargos para satisfazer as suas vontades.

Reflexões sobre postagens 09

No dia 20 de setembro de 2016, fiz uma postagem sobre um curta metragem português Caritas "uma família humana, Alimentar para todos", disponível em postagem 09, onde eu comentei que mesmo sem ser um vídeo indicado pelo curso, acreditava que ele tinha muito haver com o que vivemos no PEAD, onde um aprende com o outro.
Hoje estamos no fim do 8º Semestre, já nos preparando para fazer o TCC e após a tão sonhada formatura, na qual fui escolhida com a ajuda das minhas colegas para ser a juramentista, representando não só a turma A, mas também as turmas de Porto Alegre B e E, e neste momento as lágrimas tomam conta de mim, pois acredito demais na filosofia do nosso curso. Tenho um orgulho muito grande de fazer parte desta rede de conhecimentos que criamos no PEAD Polo Imbé, onde nos mostramos um grupo forte e unido, que está junto seja para fazer atividades atrasadas, ou para preparar alguma festa. Muito obrigada colegas, professores  e tutores, por me oportunizarem viver tudo isto.

Reflexões sobre as postagens 08

No dia 3 de Julho de 2016, fiz uma postagem sobre o filme Sou surda e não sabia, disponível em Postagem 08, onde falei sobre o quanto deve ser difícil para os surdos viverem na nossa sociedade e como é importante o diagnóstico precoce.
Durante o ano passado, uma colega fez um projeto com os seus alunos sobre libras, e foi muito interessante principalmente ver os alunos dela, ensinando os meus alunos.
Esta experiência eu jamais esquecerei, e acredito que os nossos alunos também não esquecerão, mas seria de extrema importância que este exemplo fosse copiado por mais escolas, tendo professores capacitados para a inserção de libras, desde a Educação Infantil, uma vez que esta é a segunda língua oficial brasileira.

Reflexões sobre as postagens 07

No dia 10 de julho de 2016, fiz uma postagem sobre a importância do brincar, disponível em postagem 07, onde eu citei sobre o quão é prazeroso para a criança, aprender através do lúdico.
Nesta época acreditava que só podia ser lúdico se fosse uma brincadeira ou jogo, mas hoje, sei que a ludicidade está muito presente nas histórias, nas atividades que dão prazer para a criança. Para que mais lúdico que uma aula com mágica, ou com uma experiência científica ou não? A criança precisa ser instigada através do lúdico.
Destaco também que nesta publicação, eu postei um trecho de um texto, mas não cheguei a "conversar" com o autor como faço atualmente.

Reflexões sobre as postagens 06

No dia 9 de maio de 2016 fiz uma postagem sobre o texto Nas tramas da literatura infantil: Olhares sobre personagens diferentes, disponível em postagem 06, onde falei sobre a importância de trabalhar com livros que abordem não somente as diferenças de raça, mas também as necessidades especiais.
Durante o ano passado quando recebi no Pré A um aluno que tem características de autismo, mas ainda não possui laudo, alguns alunos demonstraram medo dele, e coube a mim como educadora mostrar para os pequenos que não havia motivos para isto. Além de conversar com as crianças, fui atrás de livros de literatura infantil que tratassem sobre estas diferenças, e com o tempo ouvi de uma aluna "Prof, eu não tenho mais medo do Fernando, ele é igual a gente, só brinca diferente." Isto foi muito gratificante.

Reflexões sobre as postagens 05

Para mim é praticamente impossível não se emocionar com a postagem que fiz no dia 30 de novembro de 2015, disponível em postagem 05, onde eu falava da aprendizagem mais relevante do segundo semestre.
Foi nesta postagem que me dei conta sobre o que gostaria de fazer o meu estágio: A Importância da Literatura da Educação Infantil.
Durante uma aula de Fundamentos da Alfabetização com a professora Ivany de Souza Ávila, ouvi a seguinte frase citada por ela, que jamais vou esquecer: "O grande objetivo da educação infantil, é fazer com que os alunos se apaixonem pelos livros." Neste momento percebi que estava no caminho certo.
Antes disso, nunca passou pela minha cabeça que eu sou sim uma professora alfabetizadora, que incentivo a paixão pelos livros desde a educação infantil. Lembro-me das nossas primeiras aulas com o Professor Crediné, onde ele passava a noite dissertando sobre um assunto, para despertar a nossa curiosidade, e muitas vezes eu comentava com as demais colegas "Porquê ele não vai direto ao assunto?", mas hoje eu sei que o professor fazia conosco, o que faço com os meus alunos: Despertar a vontade de aprender, aproveitando o agora, cada instante de conhecimento. Muitas vezes escutei dos meus alunos da Pré escola "Prof mas quando a gente vai aprender a ler?" e eu sempre respondo: Tudo tem a sua hora, agora é hora de se encantar com o universo das letras.

Reflexões sobre as postagens 04

No dia 22 de Junho de 2015, fiz uma postagem sobre os modelos pedagógicos e epistemológicos, disponível em Postagem 04, onde eu relatei sobre a dificuldade que tinha em trabalhar com a pedagogia relacional.
Neste quase 5 anos de curso, passei por diversas turmas da Educação Infantil. Tive a oportunidade de trabalhar em 3 Escolas de Educação Infantil diferentes, um Anexo (onde fui praticamente "jogada" com os alunos que não tinha espaço nas E.M.E.I.s), e uma Escola de Ensino Fundamental, todas localizadas no município de Cidreira, mas com realidades totalmente distintas. Aprendi demais com estas realidades, e neste ano voltarei a lecionar na Escola Vovó Jura, onde me fiz professora. Precisava contar tudo isto, pois a necessidade de ter a minha função desdobrada, fez com que eu me desacomodasse, e isto foi muito bom. Percebi que a pedagogia relacional não é tão difícil de trabalhar, que fazer o aluno ir em busca do conhecimento é muito mais prazeroso para nós professores, e me sinto muito mais realizada atualmente.

Reflexões sobre as postagens 03

No dia 26 de maio de 2015, eu fiz uma postagem sobre o texto Ações coletivas e conhecimento: Outras pedagogias, disponível em postagem 03, onde eu falei sobre o início da minha carreira como professora. Nesta publicação, descrevi os meus medos de assumir uma turma de Educação Infantil, sem ter experiência e capacitação adequada para tal. 
Na época que assumi o meu concurso, me colocaram em uma turma de Maternal 2, com 28 alunos e um aluno que tinha necessidades especiais, mas não tinha laudo, ou seja, eu formada há 9 anos no curso normal de não capacitava para trabalhar com crianças tão pequenas, me vi totalmente perdida. Mas ao invés de desistir, como uma atendente disse que eu faria, eu fui em frente, pedi ajuda, e vi neste curso uma oportunidade de aprender. Em um trecho do texto Arroyo (p.7) nos diz:
"Escola inclusiva, políticas, projetos inclusivos vem sendo as propostas de moda. Temos um pensamento sócio-educativo construído nessa dicotomia exclusão-inclusão."
Acredito que temos que ir em busca de novas formas de ensinar o nosso aluno. e foi isto que eu vim em busca no curso de Pedagogia, e o que era medo nos meus primeiros dias como professora titular do Maternal 2, hoje se transformou em vontade de fazer diferente. 
Durante o estágio tive a adaptação (quase no final do ano) de um aluno com suspeita de Autismo, e como esta experiência foi diferente. Hoje me sinto muito mais preparada para atender estas crianças, e gostaria muito de ter seguido na turma para acompanhar o menino.

Reflexões sobre as postagens 02

No dia 26 de abril de 2015, fiz uma postagem comentando sobre a primeira aula da interdisciplina de Cultura e Sociedade, disponível em Postagem 02, onde havíamos discutido sobre o quão o ser humano é influenciado pela sociedade onde vive. Segundo Sigmund Freud: 
"Não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais: somos também o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos; somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos sem querer".
Eu já havia percebido na época o quanto a sociedade influencia o indivíduo, mas hoje, mais do que nunca concordo com Sigmund Freud. Passei por muitas evoluções durante o curso. Não sou nem de perto a mesma que entrou na UFRGS. Ter a possibilidade de conviver com pessoas que me fizeram pensar muito sobre quem eu sou e quem eu quero ser, mudou muito a minha vida, principalmente como professora. Deixei muitos medos para trás, hoje a minha sede por aprendizagens está cada vez maior, pois sei que ainda tenho muito que aprender e evoluir.

Reflexões de postagens 01

Bom... somente hoje consegui parar para revisitar o meu próprio blog e refletir sobre as minhas primeiras postagens. Mas já ao abrir esta ferramenta que foi e é crucial no nosso curso percebi o quanto gosto de escrever. Nos primeiros semestres conseguia escrever bem mais, pois trabalhava apenas 20h e não tinha que dividir meu tempo livre entre a minha casa, a faculdade e com os meus pais (que devido a problemas de saúde e idade avançada, hoje precisam muito de mim).
Demorei tanto para começar esta reflexão, pois como tudo que faço, não gosto de fazer de qualquer jeito, precisava de inspiração para escrever. Hoje após assistir a uma palestra de Marcos Petry, vim para casa e pensei; "É hoje!!"
No dia 11 de abril de 2015, fiz uma postagem em disponível em publicação 01 onde eu falava sobre a importância do Blog de Aprendizagens.
Com certeza nesta época eu não tinha noção do quanto aprenderia no curso. Na época eu já demonstrava uma expectativa de aprender sem "decoreba". Hoje eu percebo o quanto aprendi, e como professora, percebo a importância da aprendizagem contínua, onde o aluno aprende e jamais esquece.
Para muitos a escrita é um desafio, mas para mim, é uma terapia, onde externizo não somente o que sinto, mas o que aprendo, e sou muito grata por ter tido esta ferramenta de aprendizagem no decorrer do curso.