Como escola, temos que parar de nos "classificar" por cargos, ou método de entrada, seja por concurso ou contrato. Acredito sim que as Relações Horizontais são possíveis e necessárias para a construção de uma escola democrática.
Segundo o artigo Projeto Politico Pedagógico e Regimento Escolar:
"... os primeiros (desejos) só alcançarão concretude (regras) quando
consensualmente transformados em caminhos por onde passarão os diferentes segmentos da
escola - configurando-se assim um pacto de convivência - e onde as regras só alcançarão
sentido quando enraizadas num quadro teórico que as fertilize e lhes ofereça legitimidade." (pag. 5)
Ou seja, nada que é "imposto cria raiz", a escola tem que ser sim um espaço de discussão, mas também de comprometimento com causas e união, principalmente dos funcionários que a formam.
Na EMEI em que trabalhei durante cinco anos, percebia que havia muito mais está união, juntos, professores e funcionários formávamos uma verdadeira Família, A Família EMEI Vovó Jura.
Dentre outras coisas, isto é o que mais me faz sentir saudades de lá, onde todos nós éramos tratados de maneira igual.
No anexo onde trabalho atualmente, durante estes 5 meses, passamos por vários percalços, e percebo que tivemos mais trabalho para superá-los por não possuir uma direção presente que una o grupo de trabalho e a comunidade escolar. Os pais não nos procuram para fazer críticas, indo direto a Secretaria de Educação, e nem sempre somos ouvidas para saber o que aconteceu. Acredito que se fosse uma escola em que houvesse uma gestão que unisse a comunidade escolar, isto não aconteceria, pois assim seriam possíveis as relações horizontais, onde cada um iria expor a sua opinião, levando em conta a sua realidade.
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