segunda-feira, 22 de junho de 2015

Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos

Na semana 5 da disciplina Escola, PPP e Currículo, me vi diante dos Modelos Pedagógicos e Epistemológicos relatados no texto do Professor Fernando Becker.
a) Pedagogia diretiva e seu pressuposto epistemológico; 
b) Pedagogia não-diretiva e seu pressuposto epistemológico;
c) Pedagogia relacional e seu pressuposto epistemológico.
Pude pensar em como é difícil trabalhar com a pedagogia relacional, como ela tira nós professores da zona de conforto. É muito mas fácil chegar em sala de aula e entregar um conteúdo pronto para que os alunos "engulam". Um exemplo disto são as folhas xerocadas com desenhos lindos e maravilhosos que são entregues aos alunos para que eles pintem. 
Eu tento o máximo possível trabalhar com a pedagogia relacional. Como exemplo, gosto de citar a atividade da Caixa Surpresa, onde passo a caixa na rodinha de mão em mão e vou dando pistas do objeto que tem dentro, até que os alunos descubram, pelo peso e barulho que o objeto faz, depois faço indagações sobre o objeto, como para que serve, se é de comer, pra que usamos o objeto...
É uma atividade que as crianças adoram participar, e descobrir o que tem dentro.

Corporeidade na Educação Infantil

Na semana 2 da disciplina Corporeidade - Epistemologia e Vivências do Aprender, discutimos sobre a importância da corporeidade na educação. Acredito que na Educação Infantil, que é a área com que trabalho, a Corporeidade é de extrema importância, uma vez que a criança aprende através da interação com o mundo que a rodeia. 
Muitas vezes, os pais deixam as crianças muito cedo do dia na escola para poderem trabalhar, e só buscam ao fim do dia. Ou seja, os alunos que frequentam a Educação Infantil, por muitas vezes passam mais tempo junto de seus colegas e professores, do que junto com a sua família. Alguns destes alunos, nem possuem a figura materna ou paterna em casa, sendo criados muitas vezes por avós ou outros entes. E é na escola que muitas vezes estas crianças buscam o afeto que não tem em casa, cabendo a nós professores, fazer com que esta interação motive os alunos a buscar a aprendizagem, através do amor que temos em ensinar.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Cultura e Contracultura

A leitura da quinta semana da Disciplina Cultura e Sociedade, me despertou o interesse por saber mais sobre o que é Contracultura? Seria algum movimento que fosse contra o conhecimento, e que não desejasse que as pessoas conhecessem a sua cultura??
Com o texto, pude perceber que a Contracultura é um movimento que recusa a normalidade da cultura, tendo um carater provocador, pois impõe uma nova maneira de pensar a sociedade.
A Geração Beat, foi um grande exemplo de Contracultura. Através da gravura a seguir, pude perceber melhor como ela funcionava.
Gravura retirada do site:
http://literatortura.com/2013/06/os-vagabundos-iluminados-o-inicio-da-geracao-beat-e-sua-forte-influencia-na-cultura-mundial/

O que é Cultura???

Através das leituras da semana 4 da disciplina Cultura e Sociedade, pude pensar o que é CULTURA, o que esta palavra realmente significa??
Encontrei este vídeo no Youtube, e decidi postá-lo aqui pois nele contém alguns conceitos sobre a palavra Cultura.
 No texto de Alfredo Bosi, sobre a origem da palavra cultura pude refletir sobre o significado desta palavra que é tão simples, e ao mesmo tempo, tão complexa. Inicialmente a palavra foi relacionada a terra, aquilo que cultivamos. No contexto atual, acredito que a cultura ainda é “cultivada”, mas agora entre as pessoas, pois através dos conhecimentos adquiridos com ela, afloramos novos conhecimentos.  Durante esta semana, pude presenciar um exemplo disto, pois ao propor que meus alunos usassem papel crepom molhado para colorir, ao invés de giz de cera como estavam habituados a usar,  alguns ficaram surpresos com o resultado, e decidiram pegar outros materiais coloridos como papel camurça e papel cartaz, para molhar e ver se também conseguiriam pintar,  com o papel camurça, eles viram que até saia um pouco de tinta, mas saia os pelos junto, e com o papel cartaz não era possível esfregar como os outros papéis, já que era muito duro. Fiquei impressionada com a atitude deles, pois apesar de serem crianças tão pequenas, conseguiram transformar o conhecimento que eu passei, descobrindo novos jeitos de colorir.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Vista a minha pele

O filme nos faz pensar como seriam as coisas se os preconceitos que são atribuídos aos negros, fossem atribuídos as pessoas brancas.
Acredito que este preconceito já foi muito mais forte. Hoje em dia ainda existe preconceito, mas é bem menos frequente.
Na Educação Infantil, a inocência das crianças faz com que este preconceito seja quase nulo. Particularmente, na turma com qual atuo, não vejo acontecer preconceito por raças. O que reparei que tem acontecido com frequência, é que algumas crianças "excluem" um determinado colega, por não conseguir brincar com ele da maneira com que brincam com os outros, por este aluno ter entrado a muito pouco tempo, e não ter nenhuma referencia de limites, e por muitas vezes acaba agindo de forma agressiva com os seus colegas.
Com o filme pude perceber o que este aluno deve sentir, e por que ele reage desta forma com seus colegas. A partir de então procurei orientação com a orientadora para que consiga envolver este aluno e integra-lo com os colegas. Estamos trabalhando junto com ele, envolvendo ele nas brincadeiras e também encaminhamos ele para uma avaliação com a psicologa do município para que ela possa nos ajudar a lidar melhor com esta situação.
A orientadora aconcelhou a mim e as atendentes, a darmos mais atenção para ele, para que quando possível, possamos envolver-lo e integrá-lo na turma.

Filme Narradores de Javé

Através deste filme, tive a oportunidade de pensar no valor da escrita para a nossa cultura. Desde o tempo das cavernas, a escrita se tornou uma ferramenta essencial para o registro de memórias da nossa cultura. No filme, apenas um morador da cidade dominava a escrita, e os outros moradores ficavam a mercê das idéias dele. E como nunca havia acontecido um registro da cultura daquela comunidade, cada narrador dava a sua versão, valorizando a sua história.
Na turma com a qual leciono, procuro incentivar esta leitura do mundo, dando espaço para cada criança desenvolver a sua opinião na hora da rodinha. Como são crianças muito pequenas (faixa etária 3 e 4 anos) ainda não incentivamos a escrita propriamente dita, mas através de brincadeiras e brinquedos pedagógicos vamos incentivando a leitura do mundo.

O professor poderá ser um dia substituído por aplicativos inteligentes???

Discutimos na aula do dia 26 de maio a importância da tecnologia na educação, e se um dia os professores serão substituídos por aplicativos inteligentes. Eu, juntamente com os colegas presentes na aula, concordamos que os professores jamais poderão ser substituídos, pois a relação que existe entre professor-aluno é indispensável, o carinho, o afeto, jamais poderão ser transmitidos através de máquinas.
Acredito ainda, que o professor deve sempre estar se atualizando, utilizando os aplicativos como ferramentas para que a educação aconteça, e possamos formar cidadãos autônomos e pensantes que atuarão efetivamente na sociedade.